terça-feira, 6 de maio de 2014

NÃO PERCAM PRAZOS DE INSCRIÇÕES NO VII FSPA EM MACAPÁ DE 28 A 31 DE MAIO


Fichas de inscrição ao VII Fórum Social Pan-Amazônico

Caso ainda não tenho realizado sua inscrição em nosso site, acesse o formulário mais indicado abaixo: Inscrições individuais ao VII FSPA Para realizar sua inscrição individual ao VII Fórum Social Pan-Amazônico, clique aqui e preencha o formulário:https://docs.google.com/forms/d/1wcKsovIs2qtUsntsgTr1Ri3wUZvcwQjoJCwzOGvB5QQ/viewformFicha de inscrição para Organizações Sociais e ONGs Para realizar a inscrição de sua organização, clique neste link:…
LEIA ATENTAMENTE ANTES DE PREENCHER O FORMULÁRIO DE PROPOSTA DE ATIVIDADES AUTOGESTIONADAS

INSCRIÇÃO DE ATIVIDADES AUTOGESTIONADAS AO VII FÓRUM SOCIAL PAN-AMAZÔNICO

LEIA ATENTAMENTE ANTES DE PREENCHER O FORMULÁRIO DE PROPOSTA DE ATIVIDADES AUTOGESTIONADAS  01. As atividades autogestionadas só poderão ser apresentadas por organizações previamente inscritas, ou seja, após preencher a “Ficha de inscrição de organizações sociais e ONGs”. 02. As atividades autogestionadas são de responsabilidade dos seus proponentes, que se encarregarão de definir o formato, os…

RUMO AO VII FSPA DE MACAPÁ...VOCÊ PRECISA SABER...

Mesas temáticas do VII FSPA|Definidos os eixos e principais mesas temáticas que farão parte da programação do evento

by forosocialpanamazonico
VII FSPA no meio do mundo| Os temas para discussão já estão definidos
CHAMADA FSPA 2014
Faltando aproximadamente um mês e quinze dias para o grande encontro dos povos da Pan-Amazônia no meio do mundo, durante a realização do VII FSPA, emMacapá/Brasil, os temas das atividades centralizadas já estão quase todos definidos. Definição esta que foi precedida de um período de consulta pública, aberta as organizações e ativistas da Pan-Amazônia.
Uma reunião entre os grupos que compõem o Comitê Organizador local de Macapá, com a participação de representantesdo Comitê de Articulação do Conselho Internacional do FSPA, definiu os eixos e principais mesas temáticas que farão parte da programação do evento que se realiza entre os dias 28 e 31 de maio de 2014. 
O Eixo denominado "As múltiplas Identidades na Pan-Amazônia" terá as seguintes mesas temáticas: Saberes e lutas de resistência das mulheres negras na Pan-Amazônia; Quais as identidades da Pan-Amazônia?;Resistência na diversidade; e Multiculturalismo urbano e rural na Pan-Amazônia.
O Eixo "Terra, água, cuidados, modelo de desenvolvimento e cultura do bem viver na Pan-Amazônia" terá as seguintes mesas temáticas: O bem viver como critica radical ao modelo civilizatório dominante - construindo novas relações entre os seres humanos e a natureza; Financiamento ao desenvolvimento: O papel dos bancos no financiamento da apropriação territorial e dos recursos naturais na Pan-Amazônia; e COP 20: como a Pan-Amazônia entra nesse jogo?
O Eixo "Educação popular e movimentos sociais na Pan-Amazônia" terá as seguintes mesas temáticas: A comunicação como direito humano e a criminalização dosMovimentos sociais;Educação Popular e Direitos Humanos; e A guerra das narrativas: O papel da comunicação na resistência aos grandes projetos.
O Eixo "As lutas das mulheres na Pan-Amazônia" terá as seguintes mesas temáticas: Mulheres e Desenvolvimento; Mercantilização das mulheres;História e saberes das mulheres na Pan-Amazônia; e Soberania alimentar e nutricional e agricultura indígena e familiar.
O Eixo "Juventude na Pan-Amazônia" terá as seguintes mesas temáticas: Combate ao Extermínio da juventude;Juventude e meio ambiente; e Fortalecimento das lutas da juventude dos povos originários e tradicionais na Pan-Amazônia
Aproveitamos para agradecer a todos(as) que enviaram propostas ou participaram diretamente na assembleia que definiu os principais temas. Todas as sugestões foram levadas em consideração e avaliamos que, direta e/ou indiretamente, conseguiu-se abranger um amplo legue de questões fundamentais para a discussão pan-amazônica.
Em breve nos encontraremos no meio do mundo para conhecer outras experiências, nas atividades autogestionadas, debater diversos temas, nas atividades centralizadas, e articular ações e planos de lutas que possam ampliar a unidade, a resistência e os caminhos em direção a construção de um outro mundo, livre da opressão e da exploração dos seres humanos e da natureza pelo capital.
A partir de 28 de maio todas(os) ao VII FSPA, em Macapá/Brasil, pois, como afirma a chamada deste fórum "No meio do mundo os povos se encontram".

sexta-feira, 2 de maio de 2014

contraometodo: Vivências indígenas em São Paulo

contraometodo: Vivências indígenas em São Paulo: Em 2014 tenho que ficar longe do meu lugar de afeto e lutas, Porto Velho, por causa das atividades do doutorado em História Social na ...

ALAGADOS DO MOCAMBO CORREM RISCO DE FICAR SEM MORADIAS EM PORTO VELHO.

"se não pagam nem os 180,00 de ajuda na alimentação, quem dirá 400,00 para aluguel..."

Hoje é dia 1 de Maio, dia do Trabalhador, da Trabalhadora. Para fazer jus ao dia fui a campo conhecer mais de perto a realidade dos alagados do Bairro Mucambo, em Porto Velho, onde no dia de ontem sofreram uma tentativa de derrubada dos barracos alagados, por parte da Prefeitura de Porto Velho.
Fotografei vários pontos, mas de modo particular fiz dialogo e fotografei uma família que desmontava parte das casas da família numerosa na rua Jacy-Paraná, no Bairro Mucambo.
Sr. Manoel Seixas Queiroz, dona Dulcinéia Rodrigues Queiroz e seu filho Odinéle se dispuseram a narrar o momento que vivem.
Sr. Manoel relatou que tem ciência que moravam numa área de risco, mas que foi a única saída que teve para ter um teto, mas que ali já habitava a mais de 20 anos, onde criou toda a família e por onde esta se multiplicou. Suas filhas Doriane, Adriane, Adriana, Marcicleide todas moram ao redor da casa dos pais com filhos que somam 16 netos.
Ele e a esposa moram num pequeno sítio na Comunidade Niterói abaixo da ponte na margem esquerda do rio e que perderam tudo que tinham dentro de casa com a alagação no sítio e na cidade. Acusam que a demora da Defesa Civil em deslocar efetivo pessoal para promover o transporte das coisas provocou essas perdas. Dona Dulcinéia pergunta: "quem vai pagar nossos móveis, porque viemos salvar as coisas da cidade pra levar pro sítio e ai demoraram pra retirar e ai alagou aqui e lá...quem vai nos indenizar, porque quando eles chegaram já tava tudo alagado e ainda o que sobrou como os colchões ao ser retirado de baixo de chuva também se perderam...um grande prejuizo".
Sr. Manoel é categórico ao afirmar que: "eles estão negando nosso direito à moradia...na reunião com a Defensoria Pública foi confirmado nosso direito. Nós sabemos que temos que sair daqui, mas eles só fizeram o meu cadastro e não os das minhas filhas; se somos 5 famílias com cerca de 21 pessoas uma casa só não dá".
Sobre a ajuda financeira às famílias que estão no abrigo na igreja Nossa Senhora de Fátima ele afirma que se não fosse pelo padre todos estariam na miséria total, porque a prefeitura promete e não cumpre; nem a ajuda de 180,00 eles estão repassando e ainda temos que enfrentar fila desde as 5 da manhã pra tentar receber o beneficio que pra nós não dá nem pro pão pela quantidade de pessoa, ainda mais pra comer; não temos água potável, só água torneiral e quando chegou uns frangos levados pela Prefeitura estava apodrecendo já. E a Defensoria falou que se o padre mandar a gente embora de lá ai eles vão cobrar da Prefeitura o pagamento de 400,00 para o aluguel.
Questionado sobre a atitude de embargar a derrubada das casas no dia 30 ele afirmou categoricamente: "nossa resistência é em não vamos deixar eles desmanchar nossas casas até que não façam cadastro de todos os moradores que tem casa aqui, como é o nosso caso e de muitos aqui..."