terça-feira, 27 de outubro de 2009

GRUPO MINHAS RAÍZES SE APRESENTA EM PORTO VE


PARTICIPEM É NA QUINTA CULTURAL DESTE DIA 29 DE OUTUBRO NO TEATRO BANZEIROS... VEJA MAIS DETALHE NO CARTAZ...

PRESTIGIE A CULTURA DO BEIRADÃO... A RESISTÊNCIA SE FAZ PELA CULTURA, PELA JUVENTUDE... MINHAS RAÍZES É MUITO MAIS QUE CANTAR, É DEFENDER SEU MODO DE VIDA, O NOVO E A RESPONSABILIDADE SÓCIO CULTURAL E AMBIENTAL... COMPREENDA ESTA MENSAGEM QUE VEM DE NAZARÉ...

EU VOU...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

QUANTO VALE A VIDA DE UM TRABALHADOR PARA OS BARRAGEIROS!?


Trabalhador da Odebrecht morre contaminado por bactéria misteriosa; família alega omissão e negligência no canteiro de obras


Sexta-Feira , 23 de Outubro de 2009 - 13:32 (site Rondoniavivo.com)

Dessa vez a multinacional Norberto Odebrecht foi além da conta no grau de descaso e indiferença para com a vida de um de seus trabalhadores, que em alguns casos são trazidos de fora do Estado, pois, desde os primeiros preparativos para a construção das usinas hidrelétricas, empenha-se em dar ampla publicidade nacionalmente, para ofertas de empregos na área da construção civil, tendo em vista, segundo o Consórcio, a quantidade escassa para atender a demanda que a obra exigiria.

Márcio dos Santos Seabra, 25 anos, casado, pai de um casal de crianças, com 2 e 3 anos de idades, natural do Estado do Pará, que há 5 meses foi trazido para a trabalhar na função de Mecânico Montador, pelo fato de trabalhar na suntuosa empreiteira, que não poupa recursos para divulgar o alto nível de qualidade de suas obras para a sociedade, porém, trata com indiferença e desprezo as vidas humanas que são o esteio de seu sucesso no Brasil e no exterior.

Na tarde do dia 21/10 (quarta-feira), às 17h45, Márcio veio a falecer por falência de dois órgãos vitais, pulmão e coração, após lutar por mais de quatorze dias por seus direitos e resistindo horas a fio com todas as suas forças contra o agravamento de seu quadro clínico, restou-lhe apenas confiar a Deus a sua vida, em uma última tentativa da equipe médica do Hospital João Paulo II, que submeteu o trabalhador a uma intervenção cirúrgica que não obteve êxito pelo estado debilitado em que se encontrava o organismo de Márcio.

CRONOLOGIA DOS FATOS

Segundo os familiares, Márcio dos Santos Seabra, começou a queixar de dores de dente, garganta e cabeça desde o último dia 06 de outubro, apresentando-se ao seu encarregado e ao ambulatório da empresa para receber um parecer do corpo clínico que por lá se encontra para atender as queixas de saúde, não tendo sido examinado e atendido as pressas recebeu apenas um analgésico para retornar ao trabalho, ou se preferisse retornasse para casa, o que o fez.

Já no dia 07/10, mesmo sentindo-se mal retornou ao trabalho e não quis mais recorrer aos médicos da empresas, pois percebeu que o tal parecer não havia proporcionado nenhum alívio as suas dores e após mais um dia intenso de trabalho retornou para sua casa e começou a passar mal na presença de seu pai, sendo conduzido as 21h00, por uma ambulância do SAMU, para fazer exames no Hospital de Base da capital onde foi imediatamente internado pelas características graves de seu mal estar, tendo ficado por três dias e transferido para o Hospital João Paulo II no último dia 10/10.

Vale lembrar que já nos últimos meses a função para o qual havia sido contratado tinha mudado para de Mecânico Montador para Britador, uma categoria que fica extremamente exposta às poeiras tóxicas produzidas pelas explosões constantes.

Prova disto são as inúmeras reclamações de mal estar que o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado de Rondônia – STICCERO recebe diariamente por parte dos operários que atuam nas usinas.

É muito importante dizer que desde o primeiro momento, os médicos do Hospital de Base detectaram a presença de uma bactéria desconhecida que havia se instalado nos pulmões de Márcio e que a mesma não apresentava qualquer sinal de retrocesso com os tratamentos convencionais administrados ao paciente.

Ao ser relatado à Odebrecht que o funcionário estava internado por contaminação de uma bactéria a empresa eximiu-se de qualquer vinculo com a doença alegando que a tal bactéria não poderia ter sido adquirida nas dependências da usinas, simplesmente por que o mesmo não habitava mais nos alojamentos há alguns meses e por tanto não se achava no dever de ajudá-lo.

Tendo tomado conhecimento do caso, a administração do Sindicato fez questão de entrar em contato com a direção do Consórcio que se comprometeu a enviar uma assistente social para acompanhar de perto a situação de seu empregado, coisa que não foi cumprida até a data de 21/10 (quarta-feira), dia da morte, ou seja, treze dias após a primeira internação, quando uma funcionária da empresa chamada Eliana, compareceu horas antes da cirurgia que culminou na morte de Márcio para saber sobre seu estado.

Tendo sidos avisados do falecimento de seu filho, o pai de Márcio, senhor Francisco da Silva Soares, descarregou toda a sua indignação naquele momento sobre a funcionária da Odebrecht, que na presença de várias testemunhas e ao sindicato garantiu a família que a empresa arcaria com todas as responsabilidades, pois era o mínimo que eles poderiam fazer.
Mas aqui entra uma incógnita sem precedentes, já que a empresa se dizia sem participação na causa da doença por que é que ao tomar conhecimento do agravamento de seu quadro procurou a família para oferecer a assistência, mesmo que de forma tardia?

E pior, comprometeu-se perante o hospital, o sindicato e os familiares que estaria assumindo todas as despesas provenientes do trágico desfecho que poderia ter sido evitado se caso houvesse dado procedido com o mínimo de humanidade com o trabalhador que nem sequer foi devidamente examinado, o que não foi feito segundo testemunhas.

Na manhã de quinta (22/10), qual não foi à surpresa dos familiares e do sindicato ao procurar pela assistente social da construtora e ser recebido por outros funcionários que informaram que a empresa não iria assumir qualquer despesa e muito menos se sentia na condição de responsável por quaisquer eventuais perdas originadas com o caso da internação do trabalhador.

Revoltados, os parentes de Márcio dos Santos Seabra contam que foram constrangidos e humilhados por mais este ato de omissão e desinteresse por parte da empresa que a menos de 24 horas antes parecia até que tinha se revestido de alguma consciência social, mas a máscara caiu justamente quando perceberam o tamanho do erro que teriam que reparar.

Resultado, a família embarcou, sozinha, assim como chegaram no Estado, em um avião para o Estado do Pará na noite de ontem, com passagens compradas pelo sindicato que tenta se comunicar com a administração da Odebrecht para exigir o cumprimento dos direitos trabalhistas de Márcio dos Santos Seabra, volta sem vida ao seio de sua família, que viu seu filho entrar vivo dentro de um ônibus e agora retorna para ser enterrado sem ver concretizado os suas esperanças depositadas na construtora Norberto Odebrecht que sempre procura dourar a pílula na hora de contratar mas nunca assume seus demônios diante da verdade.

A LIBERDADE É UMA CRIANÇA...

Em Honduras o olho do furacão, o centro do mundo em defesa da democracia popular, quando se pensa que todos os esforços foram em vão, eis que surge um menino de apenas 10 anos e assume a bandeira da liberdade, do socialismo real... veja e tire suas próprias conclusões... a luta vale a pena...

http://www.youtube.com/watch?v=FF5BVTE39Mc&feature=player_embedded


Neste vídeo abaixo, ao som de Mercedes Sosa, fiel revolucionária, So lo pido a diós, uma homenagem aos homens e mulheres que lutam em Honduras pela liberdade, pela vida...

www.youtube.com/watch?v=P5eRJ5T_ApA&feature=related

PROTESTO CONTRA FUNAI - OMISSÃO NO PARÁ...

MOÇÃO DE REPÚDIO AO PARECER TÉCNICO EMITIDO PELA FUNAI


Somos os povos das florestas, dos rios, das chuvas, dos povoados, das aldeias, das cidades, dos quilombos, dos assentamentos. Somos muitas vozes fazendo o mesmo chamado: é preciso deter a máquina que empurra o planeta e a humanidade para o abismo. Dar fim ao sistema que transforma a natureza em mercadoria e sobrevive às custas da exploração e humilhação de bilhões de seres humanos. Dizemos que é tempo de libertar o trabalho e a imaginação para reinventar a Terra, e fazer dela a casa comum onde todos vivam com justiça e liberdade.



Condenamos os projetos de grandes usinas hidrelétricas como alternativas de “energia limpa”, como é o caso do projeto de construção da UHE de Belo Monte sobre o Rio Xingu. O discurso utilizado para legitimar projetos de construção de barragens considera apenas o gás metano emitido na superfície do lago, sem sequer mencionar as emissões das turbinas e vertedouros. Esta é uma distorção ainda mais grave no caso de Belo Monte, uma vez que, do modo como está planejado o projeto, haverá um grande volume de água passando pelas turbinas, o que leva a uma maior emissão de gases.



A energia que será gerada em Belo Monte atenderá, sobretudo, à demanda de grandes empresas eletro-intensivas, que historicamente sempre contribuíram para a destruição da Amazônia, em nome do saqueio e da exportação de nossos recursos naturais. A construção de Belo Monte atingirá 18 aldeias indígenas, representando desta forma uma ameaça ao modo de vida dos povos originários e das populações tradicionais da Amazônia, verdadeiros interessados na preservação da floresta, e de suas culturas ancestrais.



Não entendemos como a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão do Governo Federal constituído para reforçar a cidadania indígena, pode aprovar o projeto da Hidrelétrica de Belo Monte. Enquanto isto, dezenas de líderes Kayapós estarão realizando uma assembléia nas cabeceiras do Rio Xingu, no final deste mês de outubro, rejeitando completamente o projeto.



Pautado nestes elementos, o Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo para Sempre, a Rede FAOR, e o FSPA, vem a público denunciar e repudiar o parecer técnico emitido pela FUNAI que, em relação à avaliação do componente indígena dos estudos de impacto ambiental da UHE Belo Monte, considera o empreendimento viável. Uma análise apurada deste parecer mostra facilmente sua fragilidade e inconsistência, deixando clara a única intenção do Governo Federal, do Presidente Luís Inácio “Lula” da Silva, de cumprir as exigências legais e empurrar “goela abaixo” a hidrelétrica de Belo Monte.



Por isso gritamos.

“BELO MONSTRO” NÃO

VIVA A RESISTÊNCIA DOS POVOS DA FLORESTA

VIVA A ALIANÇA ENTRE O CAMPO E A CIDADE

VIVA O RIO XINGU, VIVO PARA SEMPRE



Belém, 25 de outubro de 2009

Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo para Sempre: FUNDO DEMA, FASE, IAMAS, IAGUA, APACC, CPT, SDDH, MST, SINTSEP, DCE/UFPA, MLC, GMB/FMAP, UNIPOP, ABONG, CIMI, MANA-MANI, COMITÊ DOROTHY, FUNDAÇÃO TOCAIA, CIA. PAPO SHOW, PSOL, MHF/NRP, COLETIVO JOVEM/REJUMA

Fórum da Amazônia Oriental (FAOR)

Fórum Social Pan-Amazônico (FSPA)

domingo, 25 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

COMPLEXO BELO MONSTRO... MARCADO PELA ILEGALIDADE... TUDO SE REPETE...

São Paulo, sábado, 10 de outubro de 2009

Relatório vê falhas graves em estudo de impacto

JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM

Relatório produzido por grupo de 40 pesquisadores ligados a centros como USP, Unicamp, ITA, Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e UFPA (Universidade Federal do Pará) identificou falhas graves nos estudos de impacto ambiental para a construção da megausina de Belo Monte (PA). O conjunto de pareceres analisou ponto a ponto o que foi entregue para o governo federal.
Eles foram protocolados no Ibama e serão, segundo o órgão, rigorosamente analisados antes da decisão de dar ou não a licença prévia para a obra.
O quadro que as análises do painel de especialistas pintam é de morte e extinção de animais e plantas, perda de recursos hídricos, caos causado pela migração de dezenas de milhares de pessoas e prejuízo à cultura indígena -um "desastre anunciado", diz o texto. Sentencia que, sob a ótica dele, o projeto é inviável economicamente.
Em diversos aspectos, dizem, o EIA-Rima (estudos de impacto ambiental), produzido a pedido de empreiteiras interessadas no negócio, não toca nos problemas ou tenta escondê-los. Além disso, por vezes passa por cima da metodologia científica. O objetivo é conseguir construir a usina a qualquer custo, afirmam.
Os estudos do ictiólogo Geraldo Mendes dos Santos, do Inpa, por exemplo, indicam que a construção da usina secará partes da bacia do Xingu, trazendo consequências diretas para a biodiversidade local.
"Por certo, o conjunto das espécies que vivem nesse trecho do rio não sobreviverá sob um regime de vazão imposto por decreto ou norma administrativa, venham estes do governo, das empresas ou mesmo da ciência." E, para ele, as medidas propostas pelos possíveis empreendedores para mitigar o problema são insuficientes.
Outro ponto falho dos estudos, afirmam os especialistas, é a maneira como foram calculados os impactos na população e na economia da região.
Segundo Sônia Magalhães, antropóloga da UFPA, erros metodológicos fizeram com que o número de pessoas afetadas de maneira direta pela hidrelétrica fosse subdimensionado. Em vez de cerca de ao menos 2.822 impactadas, diz ela, este número seria o dobro.
O relatório também faz referências a "ausência de referencial bibliográfico", "correlações que induzem ao erro" e "classificação assistemática de espécies, com riscos para o conhecimento e a preservação da biodiversidade local".
Outro problema apontado, já conhecido: Belo Monte deve gerar muito menos energia do que os 11,2 mil MW de potência instalada, durante cerca de quatro meses por ano, quando as águas do rio estão baixas.
Só esse fator, diz Francisco Hernandez, engenheiro eletricista da USP, já põe em questão o sentido de uma obra tão grande -a hidrelétrica deve ser a terceira maior do mundo.
Feitos de maneira voluntária, os estudos tiveram apoio logístico de cerca de R$ 60 mil, vindos de ONGs como WWF Brasil e International Rivers.

MUDANÇAS CLIMATICAS... COPENHAGE URGE...


O Brasil precisa se fazer presente e pautar o desmatamento zero na amazônia... é o compromisso mínimo do Presidente LULA em Copenhage... vá lá presidente e faça o que deve pelo bem do planeta... OU AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PAREM OU ESTAMOS CONDENADOS À MORTE...

ANIVERSÁRIO DA MORTE DE CHE GUEVARA... recordações...

"O legado de Che Guevara" - por João Pedro Stédile, do MST

Em 8 de outubro cumpre-se o aniversário do assassinato de Che Guevara pelo exército boliviano. Após sua prisão, em 8 de outubro de 1967, foi executado friamente, por ordens da CIA. Seria ''muito perigoso'' mantê-lo vivo, pois poderia gerar ainda mais revoltas populares em todo o continente.

Decididamente, a contribuição de Che, por suas idéias e exemplo, não se resume a teses de estratégias militares ou de tomada de poder político. Nem devemos vê-lo como um super-homem que defendia todos os injustiçados e tampouco exorcizá-lo, reduzindo-o a um mito.

Analisando sua obra falada, escrita e vivida, podemos identificar em toda a trajetória um profundo humanismo. O ser humano era o centro de todas as suas preocupações. Isso pode-se ver no jovem Che, retratado de forma brilhante por Walter Salles no filme Diários de Motocicleta, até seus últimos dias nas montanhas da Bolívia, com o cuidado que tinha com seus companheiros de guerrilha.

A indignação contra qualquer injustiça social, em qualquer parte do mundo, escreveu ele a uma parente distante, seria o que mais o motivava a lutar. O espírito de sacrifício, não medindo esforços em quaisquer circunstâncias, não se resumiu às ações militares, mas também e sobretudo no exemplo prático. Mesmo como ministro de Estado, dirigente da Revolução Cubana, fazia trabalho solidário na construção de moradias populares, no corte da cana, como um cidadão comum.

Che praticou como ninguém a máxima de ser o primeiro no trabalho e o último no lazer. Defendia com suas teses e prática o princípio de que os problemas do povo somente se resolveriam se todo o povo se envolvesse, com trabalho e dedicação. Ou seja, uma revolução social se caracterizava fundamentalmente pelo fato de o povo assumir seu próprio destino, participar de todas as decisões políticas da sociedade.

Sempre defendeu a integração completa dos dirigentes com a população. Evitando populismos demagógicos. E assim mesclava a força das massas organizadas com o papel dos dirigentes, dos militantes, praticando aquilo que Gramsci já havia discorrido como a função do intelectual orgânico coletivo.

Teve uma vida simples e despojada. Nunca se apegou a bens materiais. Denunciava o fetiche do consumismo, defendia com ardor a necessidade de elevar permanentemente o nível de conhecimento e de cultura de todo o povo. Por isso, Cuba foi o primeiro país a eliminar o analfabetismo e, na América Latina, a alcançar o maior índice de ensino superior. O conhecimento e a cultura eram para ele os principais valores e bens a serem cultivados. Daí também, dentro do processo revolucionário cubano, era quem mais ajudava a organizar a formação de militantes e quadros. Uma formação não apenas baseada em cursinhos de teoria clássica, mas mesclando sempre a teoria com a necessária prática cotidiana.

Acreditar no Che, reverenciar o Che hoje é acima de tudo cultivar esses valores da prática revolucionária que ele nos deixou como legado.

A burguesia queria matar o Che. Levou seu corpo, mas imortalizou seu exemplo. Che vive! Viva o Che!


João Pedro Stédile é membro da Coordenação Nacional do MST, da Via Campesina e do Movimento Consulta Popular.
* Artigo originalmente publicado na revista Caros Amigos

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O QUE SOBRA DO BNDES PARA INVESTIR NO SOCIAL!?

BNDES é apontado como o principal financiador do setor elétrico no país
Agencia Brasil
29 de setembro de 2009

Mais de 54% das 13 associações representativas dos agentes do setor elétrico brasileiro consideram que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem capacidade de atender às demandas de financiamento do setor.

O dado consta da 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, divulgada hoje (29) pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), no 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase 2009).

A pesquisa comprova que o banco é visto como o principal responsável pelo financiamento do setor elétrico no país. Por ser um setor de capital intensivo, necessita muito de investimento, conforme destaca o coordenador do Gesel, Nivalde de Castro. Outros 30% consideram que o volume de investimento excederá a capacidade de financiamento do BNDES, enquanto 15% acreditam que a disponibilidade de crédito poderá ser uma ameaça para a expansão do setor.

Quando perguntadas sobre o mercado de capitais, 85% das associações responderam que os debêntures (títulos de dívida de médio e longo prazos) e as notas promissórias podem desempenhar um papel maior no financiamento. "Isso está indicando que os agentes têm a clara percepção de que o setor tem o marco regulatório institucional muito sólido, que permite obter financiamento no mercado de capitais", disse Castro. Apenas 7% disseram que não veem em debêntures e notas como formas importantes de financiamento do setor.

Sobre o mercado acionário de forma específica, 70% creem que terá papel relevante no financiamento do setor elétrico. Os economistas do Gesel avaliaram que, na percepção dos agentes, as empresas pretendem lançar ações no mercado e vão recorrer às debêntures para financiar suas atividades. "É sinal de que as coisas, nesse setor, estão dando certo", analisou o coordenador.

Para o período compreendido de 2010 a 2013, o custo do financiamento será menor para 47% dos entrevistados, igual para 23% deles e maior para outros 23%. De acordo com Castro, esse é um sinal positivo para o setor. "A gente pode concluir que os agentes têm a clara percepção de que o financiamento não vai ser problema para a expansão do setor elétrico. Porque eles vão ter condições de se financiar, vão poder ter o BNDES, vão poder recorrer ao mercado de capitais e de ações via debêntures, etc. E o custo do financiamento vai ser igual ou, principalmente, menor do que foi no passado."

A atuação do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, foi elogiada pela maioria dos consultados. Para 54%, o ministério teve uma postura mais ágil e flexível com relação ao licenciamento ambiental para os projetos do setor elétrico entre 2008 e 2009. "Estão reconhecendo que o Minc está fazendo um trabalho positivo", disse Castro.

A NOVA INTERNACIONALIZAÇÃO NACIONALISTA DA AMAZÔNIA...

São Paulo, segunda-feira, 05 de outubro de 2009

Folha de São Paulo

Eletrobrás quer uma Belo Monte no exterior

Estatal busca se converter em Petrobras do setor elétrico e negocia
9.500 MW em novas usinas pela América do Sul

Objetivo é internacionalizar a Eletrobrás e trazer para o país energia
hidrelétrica de usinas construídas em outros países da região

AGNALDO BRITO
DA REPORTAGEM LOCAL

A Eletrobrás, estatal com planos de ser a Petrobras do setor elétrico,
negocia a construção de grandes hidrelétricas na América do Sul e na
América Central. O ousado plano da estatal prevê a construção de
usinas com capacidade instalada total de até 9.500 MW, quase 10% da
base ativa hoje no Brasil. Os oito projetos planejados pela Eletrobrás
quase equivalem ao gigante e polêmico empreendimento de Belo Monte, no
rio Xingu (Pará), que está em fase de licenciamento.
Há dois objetivos para esse movimento da estatal brasileira. O
primeiro é dar impulso ao seu plano de crescimento, com operações
internacionais -o que inclui a busca de negócios na área de
transmissão de energia inclusive nos Estados Unidos. O segundo é
garantir, com esse movimento, a integração regional da infraestrutura
do setor elétrico na América do Sul. A produção de energia em países
onde o potencial hidrelétrico ainda não foi usado pode assegurar a
expansão da oferta que será necessária ao Brasil.
Por ano, o país precisa expandir de 3.000 MW a 5.000 MW a base
instalada, a depender do PIB. Nos últimos anos, sem as hidrelétricas,
esse aumento de oferta só foi possível com usinas térmicas a gás
natural, mais caras e poluentes. A produção de energia hidrelétrica
próxima à fronteira brasileira pode, portanto, atender a essa demanda,
avalia a Eletrobrás. Isso porque a energia excedente produzida na
Guiana, no Peru e na Argentina será transportada por linhas de
transmissão para o Brasil.
O projeto mais adiantado é o da usina de Inambari, no departamento de
Madre de Dios, no Peru. O projeto prevê a construção de uma usina de
2.000 MW e de uma linha de transmissão com 1.600 quilômetros -que
ligará a unidade a Porto Velho (RO). Dessa forma, a energia produzida
lá seria, em parte, transferida para o sistema interligado brasileiro.
A obra, de US$ 4 bilhões, poderá já estar no leilão de energia para o
mercado regulado no Brasil em 2010, com perspectiva de oferta efetiva
em 2015.
Além desse, a Eletrobrás, em parceria com a Odebrecht, a Engevix, a
Andrade Gutierrez e a OAS, estuda quatro aproveitamentos hidrelétricos
em solo peruano. Somados, totalizam mais 4.500 MW.
O projeto de Inambari chamou a atenção da imprensa do país andino, que
acusa o governo do presidente Alan García de aceitar um projeto que
beneficia o Brasil, enquanto os danos ambientais entrarão na conta da
Amazônia peruana. É a mesma crítica apontada por muitos opositores do
projeto da usina de Belo Monte e dos empreendimentos planejados pelo
Brasil em outras áreas da região amazônica.

domingo, 4 de outubro de 2009

ADIOS MERCEDES SOSA... QUE SE VÁ COM DIÓS..



O MUNDO SE DESPEDE NESTE DOMINGO 04 DE OUTUBRO DE 2009, DE UMA GRANDE CANTORA E MILITANTE SOCIAL DA AMÉRICA LATINA... MERCEDES SOSA NOS DEIXA MAIS POBRES... MAS SUA VOZ, DE 72 ANOS PERMANECERÁ ENTRE NÓS, NOS EMBALANDO NA VIDA...
MINHA HOMENAGEM NA VERDADE É UM PRESENTE A MIM MESMO TER ABAIXO ESTA LETRA... GRACIAS A LA VIDA...

Gracias A La Vida
Mercedes Sosa
Composição: Violeta Parra

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me dio dos luceros que cuando los abro
Perfecto distingo lo negro del blanco
Y en el alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado el oído que en todo su ancho
Graba noche y día grillos y canarios
Martirios, turbinas, ladridos, chubascos
Y la voz tan tierna de mi bien amado

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado el sonido y el abecedario
Con él, las palabras que pienso y declaro
Madre, amigo, hermano
Y luz alumbrando la ruta del alma del que estoy amando

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado la marcha de mis pies cansados
Con ellos anduve ciudades y charcos
Playas y desiertos, montañas y llanos
Y la casa tuya, tu calle y tu patio

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me dio el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano
Cuando miro el bueno tan lejos del malo
Cuando miro el fondo de tus ojos claros

Gracias a la vida que me ha dado tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto

Gracias a la vida, gracias a la vida

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

DOCUMENTO FINAL SEMINÁRIO ORGANIZADO PEDO MAB E DEMAIS ENTIDADES...

Grandes Projetos e BARRAGENS: conseqüências e estratégias de ação

Seminário Regional realizado entre os dias 22 e 23 de setembro de 2009, em Porto Velho, Rondônia. Durante os dois dias participaram 120 pessoas representantes de 20 entidades dos estados do Pará, Acre, Rondônia, Amazonas e da Bolívia.

Nossas Constatações:
1.Está em andamento em toda América Latina uma nova configuração territorial, baseada em grandes projetos capitalistas, voltados à apropriação privada e exportação de bens naturais estratégicos para atender aos interesses imperialistas. Estes projetos funcionam numa lógica para que as periferias sustentem os centros capitalistas. Estes planos estão sendo implementados de diferentes formas: através de planos de infra-estrutura (IIRSA, Plan Puebla-Panamá), através de áreas de livre comércio (TLCs), através de golpes militares (Honduras), através de novas bases militares (Colômbia) e através de leis de todo tipo. Na América Latina, muitos planos do capital são implementados através do Brasil que assume um papel sub-imperialista opressor.
2.Os grandes projetos capitalistas tem sido resultado e meio da centralização do capital para garantir as mais altas taxas de lucro. Os grandes projetos representam a apropriação privada dos bens naturais estratégicos, apropriação privado do dinheiro público, apropriação privado de todo território por grandes grupos econômicos internacionais.
3.Os grandes projetos capitalistas geram grandes dívidas econômicas, sociais, ambientais, culturais e políticas.
4.Os Estados e seus governos se colocam, na maioria das vezes, a serviço desta lógica: de garantir as mais altas taxas de lucro aos capitalistas hegemônicos e ao mesmo tempo cumprem o papel de controlar e oprimir os trabalhadores/as. No caso brasileiro, o BNDES vêm protagonizando dinâmicas de concentração e centralização dos capitais postados no Brasil, disponibilizando o país como se fosse uma coleção de habilidades, especializações e fronteiras de mercado.
5.No setor elétrico, predomina a lógica das grandes empresas privadas multinacionais, mesmo que sejam empresas estatais. Em toda América Latina o modelo energético é controlado e ao mesmo tempo está a serviço de uma grande aliança de classe internacional, através de empresas transnacionais de energia, com grandes bancos mundiais, com grandes empresas de mineração e metalurgia, com grandes empresas construtoras e grandes empresas do agronegócio. Portanto, o problema central na energia é o atual modelo energético.
6.Frente ao novo regime internacional sobre mudanças climáticas, em construção, desmascarar os interesses corporativos que impulsionam a oferta de alternativas “limpas” de energia. Com base em indicadores detalhados e verificáveis, demonstrar os danos ambientais e sociais e o aumento das formas e dos níveis de violência, produzidos pelo setor hidrelétrico. É preciso revelar a verdadeira face do hidronegócio: poluente, destrutivo e violento. No caso da Amazônia, o aproveitamento hidrelétrico é ainda mais danoso porque reforça o padrão predatório de intervenção econômica na região, estimulando a grilagem, o desmatamento, a expansão dos monocultivos e da exploração mineral.
7.A crise atual é do capitalismo. Os principais responsáveis são os grandes grupos econômicos que dominam este sistema. Para garantir suas taxas de lucro, os capitalistas vão querer intensificar a exploração sobre os trabalhadores/as e sobre a natureza. Na energia, há forte tendência de aceleração das construções de hidroelétricas e de novos aumentos nas contas de luz dos trabalhadores/as.
8.Temos a certeza que o atual modelo de sociedade e o atual modelo energético colocam em risco a vida de nosso planeta, porque ele causa destruição cada vez maior da natureza e porque não atende aos interesses da sociedade, em especial das populações mais pobres.
9.Temos um grande numero de experiências de resistência que nos animam para fortalecer cada vez mais nossa unidade e estratégia para enfrentar, resistir e impor derrotas aos opressores. Seguiremos na defesa de um outro modo de vida. O “bem viver”(buen vivir) contra o vender a vida

Nossas Tarefas:
1. Temos que fortalecer nossa visão estratégica e as múltiplas formas de luta derivadas dessa visão, para combater o atual modelo energético como um todo. Em especial, combater a implantação dos projetos de interesse dos grandes grupos econômicos especializados em processar biomas e territorialidades coletivas em objetos de exploração, a exemplo das hidrelétricas no Rio Madeira e os outros planos de UHEs na Amazônia.
2. Temos que nos contrapor a todas as formas de opressão do Estado e de suas leis feita sob encomenda dos grandes grupos econômicos. É preciso denunciar e combater a crescente flexibilização das regulamentações sociais e ambientais que favorecem a incorporação da Amazônia pelo grande capital. Devemos continuar sustentando a ilegitimidade desses marcos privatizantes e tencionar essa pseudo-legalidade através de ações políticas e diretas.
3. Trabalhar e melhorar nossa mensagem, nossa comunicação. Está vindo à tona uma sucessão de abusos e de graves violações de direitos, resultado do padrão predatório e irresponsável do planejamento e do licenciamento desses grandes projetos. A violência do despejo, a realocação dos atingidos em condições incompatíveis com seu modo de vida original, a alteração do tipo de pesca, erosão e comprometimento das margens do rio a jusante, trabalho escravo, sub-emprego e pisos salariais vergonhosos para baratear o custo das construtoras, a explosão urbana e demográfica em Porto Velho, são um conjunto de provas que precisam ser colocadas na mesa, para que o projeto Complexo Madeira seja colocado em questão. Sobretudo é preciso visibilizar as iniciativas de construção do nosso projeto, para gerar simpatia e conquistar a sociedade, através de campanhas, seminários, festivais, etc. Precisamos utilizar melhor as formas de comunicação, multiplicando os canais existentes e procurando valer-se de uma linguagem mais direta. Devemos divulgar os audiovisuais produzidos pelos movimentos e organizações, estimular e participar da produção de novos.
4.Realizar um mapeamento/diagnóstico da região com seguintes pontos:
a-Quais são os grandes projetos do capital para a Região para o próximos período.(PPA/PAC/IIRSA + projetos estaduais e municipais)
b-Quais são as diferentes categorias de atingidos na região.
c-Quem são as principais empresas envolvidas e os Bancos que as financiam.
d-Qual é o custo (declarado e oculto) e o modelo desses financiamento.
e-Quais são os exemplos de resistência que o povo tem desenvolvido, sua abrangência e possibilidades de articulação e fortalecimento de um projeto popular.
5. Ampliar, articular todas as formas de estudo e pesquisa sobre os temas deste seminário dando destaque especial à articulação com as Universidades, Centros de Pesquisa e estudiosos do nosso campo, bem como socializar o máximo as informações e estudos já existentes. Existem iniciativas paralelas, no campo da luta contra a privatização de nossos rios, empreendidas pela UFAM(Nova Cartografia Social), UFPA (NAEA-COMOVA), UNIR (Depto. de Ciências Sociais), entre outras, que deveriam convergir para um macroprojeto de pesquisa e de análise dos grandes projetos na Bacia do Madeira, vinculado às comunidades atingidas e aos movimentos sociais da região. Em síntese é preciso constituir uma contraponto técnico-científico, comprometido com o interesse público, frente às consultorias técnicas mercenárias que têm fornecido aval científico a esses projetos. Um painel nacional-internacional de especialistas e representantes dos atingidos, seria um primeiro passo nesse sentido.
6. Fazer contatos e buscar informações e apoios junto ao Ministério Público, rede de advogados e pessoas para avaliação das questões legais possíveis que possam fornecer elementos para o fortalecimento das lutas e/ou para neutralizar a ofensiva desregulamentadora que acompanha esses grandes projetos. Como grande parte dos Ministérios Públicos Estaduais da região estão de braços atados, pelo maior vínculo que têm com os poderes locais, é crucial a articulação do MPF na região a partir de coordenadas já assinaladas pela 4ª Câmara da Procuradoria Geral da República, que se propôs a dimensionar e inquirir o conjunto de impactos desses grandes projetos na Amazônia, incluindo os impactos institucionais.
7. Temos de fortalecer, articular e criar se necessário, organização dos diferentes tipos de atingidos, no âmbito local, regional e nacional, para fortalecer a resistência direta e luta pela reparação de todos os danos ambientais, sociais, econômicos, culturais e políticos já causados. O mapeamento referido anteriormente é pré-requisito para tornar efetiva essa articulação. O Encontro Nacional de Atingidos pelo BNDES pode ser uma demonstração dessa resistência agregada. Espelhando-se na dinâmica da Assembléia Popular, exercitando o poder popular, devemos na região Madeira procurar somar o conjunto das contradições produzidos por estes projetos, somar o conjunto de atingidos pelo modelo que inspira esses projetos.

8. Em uma perspectiva mais ampla, temos que nos solidarizar sempre com todos os povos que estão em luta, desde as lutas nas pequenas comunidades até os povos de outros países. Trata-se de demarcar um campo amplo de solidariedade de classe, entre as comunidade e povos. Do ponto de vista regional/internacional, é preciso aprofundar as alianças inter-territoriais, campesinas, indígenas, quilombolas, contra o projeto territorial do grande capital que atravessa nossas fronteiras. Construir diagnósticos e posicionamentos conjuntos contra nossos inimigos comuns no Brasil, Bolívia e Peru que preparem ações internacionais conjuntas seja campo institucional (cortes internacionais, UNASUL, OTCA) seja diretamente na região fronteiriça. Na contestação da integração dos capitais (IIRSA/PAC) devemos avançar em torno de projetos concretos de integração dos povos através de iniciativas de cooperação (intercambio de tecnologias sociais, bens culturais, técnicas agroextrativistas).

9. Temos de superar nossa fragmentação e buscar criar e ampliar força social, no nível local, nacional e até internacional, chamamos atenção especial para necessidade de fortalecer aliança entre o campo e cidade e fortalecer espaços de articulação política em especial a Via Campesina e a Assembléia Popular. O fortalecimento e qualificação das cadeias agroextrativistas nas comunidades indígenas, ribeirinhas e rurais para a geração de produtos orgânicos, diferenciados e artesanais, frutos do saber tradicional, criar pontes com a população urbana e propiciar novos canais de alianças.

10.Fortalecer e dar visibilidade à campanha nacional “O preço da Luz é um roubo – a vítima é você”. É importante dar visibilidade à CPI da Aneel, através de denuncias e todas formas possíveis.
11.Fortalecer e dar visibilidade a luta contra as hidrelétricas no Rio Madeira e aos outros planos de UHEs na Amazônia.
12.Levantar situações emblemáticas, através de estudos de caso, que se tornem referências de denúncia (na implementação desses grandes projetos, particularmente as usinas no Madeira).
13.Comemorar, socializar e fortalecer nossas experiências de resistência contra estes projetos de exploração e de destruição.

Como Encaminhar:
1. A partir desta síntese – acrescida dos encaminhamentos tirados nos Seminários Nacionais – cada Movimento ou organização deve discutir estes pontos e ver como encaminhar na sua organização.
2. Fortalecer e participar com o maior numero possível, de organizações e de atingidos, no Seminário dos atingidos pelos projetos financiados pelo BNDES a se realizar em 23, 24 e 25 de novembro de 2009, no Rio de Janeiro.
3. Planejar em conjunto no primeiro semestre de 2010 um grande encontro de atingidos pelos grandes projetos na Bacia do rio Madeira


Água e Energia, não são mercadorias!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

DIGA NÃO A CRIMINALIZAÇÃO DO MOVIMENTO SOCIAL...

Intelectuais entregam manifesto em defesa do MST para Senado Federal

29 de setembro de 2009


Um grupo de intelectuais, artistas e religiosos, dentre eles o ex-presidente do Incra, Osvaldo Russo, o poeta, Hamilton Pereira e o conselheiro da CPT, Dom Tomás Balduíno, entregam para o presidente do Senado, José Sarney, o Manifesto em Defesa da Democracia e do MST. O ato será às 15h desta terça (29/9), na sala da presidência do Senado.

O Manifesto já atingiu a marca das 3 mil assinaturas e foi endossado por personalidades reconhecidas mundialmente como o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, o jornalista e escritor Eduardo Galeano, além dos ativistas estadunidenses Noam Chomsky e Immanuel Wallerstein.

Diversos parlamentares brasileiros e representantes de entidades da sociedade civil, como a CNBB, a Associação Brasileira de Imprensa, o Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH) e a Cáritas Brasileira, também assinaram o documento que pode ser subscrito em www.petitiononline.com/manifmst/petition.html .

POVO KARITIANA E A INCLUSÃO DIGITAL...

Índios karitianas agora possuem acesso a internet banda larga na aldeia

Trezentos e doze índios da Aldeia Kiwoã, localizada dentro da Terra Indígena Karitiana, foram beneficiados com a instalação de antena parabólica VSAT (sigla em inglês para Very Small Aperture Terminal) pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), nessa quarta-feira (30).

Parabéns ao persistente Cacique José Maria Karitiana...

VEM AI!!! CPI DO MADEIRA....kakakaka

Parece piada mas não é... seriedade na leitura desta importante comunicação....
ALE de Rondônia vai fazer CPI das Usinas do Madeira...

leia no link abaixo nota completa...

A instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades praticadas pelo consórcio vencedor do empreendimento e a imediata paralisação da construção da usina hidrelétrica de Jirau, obra que está sendo realizada no rio Madeira, em Porto Velho, foram solicitadas na sessão plenária da Assembléia Legislativa na tarde desta segunda-feira (28) pelo deputado Tiziu Jidalias (PP).