segunda-feira, 29 de outubro de 2012

FICHAS DE INSCRIÇÃO AO VI FSPA EM COBIJA

CAROS LEITORES E LEITORAS INTERESSADAS EM PARTICIPAR DO VI FORUM SOCIAL PANAMAZONICO A SER REALIZADO NA CIDADE DE COBIJA - BOLIVIA DE 28 DE NOVEMBRO A 01 DE DEZEMBRO ACESSEM ESTE BLOG E FAÇAM SUAS INSCRIÇÕES...
NO MESMO ENCONTRARÃO UMA SÉRIE DE OUTRAS INFORMAÇÕES PERTINENTES AO EVENTO...
http://www.vifspaamazonico.blogspot.com.br

CARTA DENUNCIA DA SITUAÇÃO DOS GUARANI KAIOWÁ NO MS...

DATA DIA 27|10|2012- BRASILIA- DISTRITO FEDERAL- BRASIL                                                                                                                                                                                                                         
SEXTA FEIRA DIA, 26|10|2012. AS 8:00 H, DA MANHÂ. RECEBI UMA LIGAÇAÔ URGENTE, POR MEIO DE CONTATO, DO MEU CELULAR DE UMA LIDERANÇA DA ALDEIA PYELITO KUE. ONIDER SOLANO LOPES. QUE ME PASSOU UMA NOTÍCIA TAÕ TRISTE E PREUCUPANTE. ME LIGARAM COM MUITO DESESPERADOS, ANGUSTIADOS! SEM SABER, PARA ONDE RECLAMAR E TRAZER, SOLUÇAÕ PARA RESOLVER MUITOS, PRLOBLEMAS DE SUAS COMUNIDADES DA ALDEIA PYELITO QUE. ISSO! E ALÉM DOS DESEPEROS DAS COMUNIDADES QUE JA ESTARIA PASSANDO, SOFRIMENTO DE UMA  DECISAÔ JUDICIAL FEDERAL, QUE ESTARIA  DESPEJANDOS ELES DE SUAS ALDEIA, TERRA TRADICIONAIS. ELE ME INFORMOU QUE; NA QUARTA FEIRA  DIA, 24|10|2012. POR VOLTA  DA MANHÂ; UMA MULHER DE NOME DA MARLENE BENITES ROMERO. SAIRAM DO ACAMPAMENTO DE PYELITO KUE, PARA A CIDADES DE IGUATEMI. COM OBJETIVOS DE RECEBER SUA BOLSA FAMILIAS. MAS- ASSIM! QUE ELA SAIRAM DO ACANPAMENTO! RECEBERAM UMA LIGAÇAÔ QUANDO ESTAVA CAMINHANDO NAS ESTRADA, PELA COLEGA  E DA AMIGA DELA. DA ALDEIA SASSÓRO!  DISSERAM, PARA ELA QUE; ESTARIA  ARRUMANDO UMA CARONA PARA ELA. DAS ALDEIA ATÉ NA CIDADES IGUATEMI. MAIS NA VERDADE  COLEGAS DELA, LIGARAM PARA PISTOLEIROS DA S FAZENDA SAÔ LUIZ. POR VOLTA DAS 13, H, DA TARDE. PARA PODER LEVAR ELA. SEGUNDO ELA;  VIERAM DAS FAZENDAS UM DOS CARAS PARA LEVAR ELA DE MOTO, ATÉ NA FAZENDA! ASSIM QUE ELA CHEGARAM NA ALDEIA SASSÓRO! SEGUNDO ELA; NAÕ PERCEBERAM QUE ERÁ ALGUEM DAS FAZENDA SAÕ LUIZ, QUE ESTAVA INDO PARA PEGAR ELA, PARA LEVAR NA CIDADES. NO MOMENTO EM QUE ELA ESTAVA INDO NA GARUPA DOS CARA? NA DIREÇAÕ DAS CIDADES? JA! ESTAVA ESPERANDO ELA, 8  PESSOAS! NO PORTAÕ. ONDE  ESTARIA PASSANDO POR ESSA ESTRADA! SEGUNDO ELA- DISSERAM QUE; COM TODAS ARMAS DE FOGO SERCARAM ELA E AGARRARAM, LEVARAM ELA ATÉ NA  FAZENDA. E ALI ESTRUPARAM, JUDIARAM, MACHUCARAM TUDO! OUTRA INFORMAÇAÕ! E QUE; ELA CONSEGUIRAM ESCAPAR DE NOVO- SOLTARAM ELA DE VOLTA. PORQUE ESTAVA PASSANDO O NOME DE LIDERANÇAS DO ACAMPAMENTO E DE TODOS NOME QUE ESTAVA ALI ACAMPADO NO PYELITO KUE. DEPOIS QUE SOLTARAM ELA! SEGUNDO ELA; SEGUIRAM DE VOLTA PARA A CIDADES! ATÉ IGUATEMI! E FORAM ATÉ A POLICIA CIVIL PARA FAZER ESSA OCORRÊNCIA E PASSARAM TAMBÉM PELO HOSPITAL SAÔ JUDAS TADEU. PARA FAZER TRATAMENTO DE MEDICAMENTO! DEPOIS QUE SAIRAM DO HOSPITAL! SEGUIRAM DE VOLTA PARA O ACAMPAMENTO PARA CONTAR DE  TUDOS, DOS ACONTECIMENTOS . PARA AS COMUNIDADES E AS FAMILIAS DELA! ISSO ACONTECEU, HONTEM! NA SEXTA FEIRA, DA MANHÂ! NO ACAMPAMENTO! SEGUNDO LIDERANÇA ONIDER SOLANO LOPES. ELE DISSERAM QUE; JA! COMUNICARAM A FUNAI! E O FUNCIONARIO DA FUNAI DA ALDEIA PORTO LINDO, JA! LEVARAM ELA DE VOLTA  NO HOSPITAL! PARA OUTRO TRATAMENTO E ATENDIMENTO DELA! PROVAVELMENTE SEGUNDO ONIDER; ELA SE ENCONTRA COM ESTADO GRAVE! PARA DENUCIAR TODOS OS ACONTECIMENTOS DE PYELITO KUE; ONIDER ESTARÁ VIAJANDO ESSA SEMANA PARA A BRASILIA.JUNTO COM ALGUNS DOS CONSELHOS ATY GUASU, GUARANI KAIOWÁ. E REPRESENTANTES DE ALGUNS TERENA DE MIRANDA-MS.                                                                                                                                                    
         ELIZEU LOPES G\K, UM DOS MENBRO DA ATY GUASU E EXECULTIVOS DA ARTICULAÇAÕ DOS POVOS INDIGENAS DO BRASIL- ( APIB).

NO XINGÚ IBAMA É CONIVENTE COM CRIMES AMBIENTAIS...

A HISTÓRIA DO MADEIRA SE REPETE NO XINGÚ, VEJA VÍDEO DOS PESCADORES DENUNCIANDO VIOLAÇÃO DE DIREITOS SÓCIO-AMBIENTAIS CLIK AQUI

ENQUANTO ISSO NO TAPAJÓS O PAC AVANÇA...

A ditadura do PAC tenta amansar os guerreiros Munduruku

"O pronunciamento da presidente Dilma em recente inauguração de mais uma hidrelétrica em Estreito (MA) deixa evidente que ela se julga acima do bem e do mal. Chega a dizer publicamente que está orgulhosa do governo e das empresas que construíram a barragem de Estreito", escreve Edilberto Sena, padre, coordenador geral da Rádio Rural de Santarém, presidente da Rede Notícias da Amazônia – RNA e membro da Frente em Defesa da Amazônia – FDA.
Eis o artigo.
No último dia 17 de deste mês, aconteceu uma reunião na cidade de Itaituba, entre representantes da Eletrobrás, Funai e CENEC (empresa encarregada pela Eletronorte a fazer os estudos preparatórios ao EIA RIMA requeridos do IBAMA para futuro leilão de construção da hidroelétrica de São Luiz do Tapajós), e do outro lado, 20 representantes do povo Munduruku (uns do alto, outros do médio e outros do baixo Tapajós). A convocação da reunião foi da Funai, alegando Martha  Montenegro, da FUNAI Brasília, que era por causa de um incidente anterior, onde os índios impediram os técnicos da CENEC de fazer os trabalhos de pesquisa nas terras indígenas.
Três representantes do Movimento Tapajós Vivo participaram como ouvintes da reunião e puderam registrar em câmeras filmadoras o suposto diálogo. Um dos ouvintes, antropóloga, relatou que em determinado momento em que a sra. Martha Montenegro da FUNAI Brasília, insistia que os índios não impediriam que o governo prosseguisse com o plano da pesquisa na terras deles, a antropóloga  relatou o seguinte: “As lideranças indígenas ali presentes reafirmaram sua decisão de que os estudos de viabilidade técnica da obra não poderiam continuar em suas terras (sem delimitar os limites dessa área). E, mais que isso, disseram enfaticamente que não queriam as usinas no Tapajós. Diante do posicionamento indígena, a representante da Funai disse que, mesmo com a decisão deles, os estudos iriam continuar. A essa colocação, os indígenas disseram que, neste caso, se os pesquisadores continuassem a entrar em sua área, os Munduruku poderiam reagir energicamente contra eles. Contra essa possibilidade, Martha disse que se eles engrossassem a voz contra o Estado, o Estado poderia engrossar a voz contra eles e, por exemplo, colocar a Força Nacional para garantir a continuidade dos estudos. Essa possibilidade foi entendida pelos Munduruku como um chamado à guerra”.
A situação na região do Tapajós está ficando cada vez mais tensa. O governo federal insiste em construir hidroelétricas sem respeitar os direitos dos povos ali existentes. O Ministério Público Federal, guardião do patrimônio nacional, abriu processo na Justiça Federal em Santarém, uma ação civil pública solicitando que a justiça mande parar qualquer intervenção de pesquisa sobre o rio Tapajós com fins de construção de hidroelétricas, sem antes respeitar o que manda a Constituição Nacional e  a resolução 169 da OIT. Na semana passada, o juiz federal requereu dos acusados, Eletrobrás, Eletronorte e IBAMA que dessem explicações por que estão invadindo as comunidades com pesquisas, sem diálogo com os indígenas e ribeirinhos. Aguarda-se decisão da justiça.
Por outro lado, a sociedade civil tem se organizado para a resistência junto com os Munduruku, exigindo respeito a seus direitos, olhando o que acontece em Jirau, Santo Antônio e Belo Monte. Se naquelas duas regiões o governo age de forma ditatorial, enfiando goela abaixo seus planos de barragens, quererá fazer o mesmo no rio Tapajós.
A reunião destes dias em Itaituba prova que a Funai, que devia defender os índios, reconhece que não tem poder de impedir os atos do seu patrão, o governo. Durante as discussões na reunião de Itaituba da quarta feira passada, a antropóloga que registrou toda a conversa em vídeo relatou que “a sra. Martha parecia bastante preocupada com o desenrolar da reunião, porque, ela insistia, se os Munduruku não permitissem a realização dos estudos, a própria Funai não poderia se manifestar acerca do empreendimento”.
O raciocínio para vários militantes em defesa do rio Tapajós e seus povos, é que, se o governo federal age tão arbitrariamente, impondo as hidrelétricas sem levar em conta os povos que serão prejudicados na região, a resistência ativa é o único caminho que resta e o MPF, o único aliado que se tem dentro da esfera do Estado brasileiro. O pronunciamento da presidente Dilma em recente inauguração de mais uma hidrelétrica em Estreito (MA) deixa evidente que ela se julga acima do bem e do mal. Chega a dizer publicamente que está orgulhosa do governo e das empresas que construíram a barragem de Estreito e vai mais adiante dizendo: “Eu me orgulho muito do setor elétrico no Brasil, eu me orgulho desses empreendedores. Isso eu estou falando como presidente da República. Eu me orgulho desse país ter empreendedores que têm capacidade de construir uma usina hidrelétrica... Sei que o Brasil é um país privilegiado porque ainda temos fontes hidrelétricas a explorar e gerar energia a partir dos nossos rios. Do ponto de vista ambiental, é muito melhor do que gerar energia através de óleo combustível, diesel e carvão. E muito mais seguro, do ponto de vista dos seus efeitos e consequências, do que gerar energia nuclear”. Como se houvesse apenas duas opções, energia nuclear, ou energia “limpa” na ponta e muito suja na fonte, como são as hidrelétricas. Como se não houvesse energia solar, eólica, biomassa e até a renovação das turbinas de todas as usinas já existentes, que gerariam 40% de nova energia por preço muito menor, segundo os pesquisadores.
Com tal convicção de uma presidente, as populações da Amazônia não podem esperar respeito e diálogo eficaz. Os  indígenas Munduruku já compreenderam que não há caminho para serem respeitados pelo diálogo.  Os grupos não índios da região do Tapajós estão recebendo força e inspiração dos parentes indígenas de que só unidos e organizados serão capazes de exigir respeito à sua dignidade.


Tiago Moreira dos Santos
Antropólogo
Monitoramento de Áreas Protegidas
Instituto Socioambiental
www.socioambiental.org

UMA ANÁLISE DO GRITO DE SOCORRO DOS GUARANI KAIOWÁ

Ser índio em tempos de mercadoria

O terceiro texto da seção é bastante oportuno e atual, tendo em vista a dramática situação de desamparo e injustiça vivida pelos indígenas brasileiros. Confira Ser índio em tempos de mercadoria, de Tarso de Melo, autor de Direito e ideologia - um estudo a partir da função social da propriedade.

Ser índio em tempos de mercadoria
Tarso de Melo*

 A recente divulgação da carta que uma comunidade indígena Guarani-Kaiowá de Dourados (MS) enviou à Justiça Federal pedindo que, uma vez que não lhes é permitido viver da forma que consideram digna, seja logo decretada a morte de toda a comunidade, por cruel que pareça, não deveria causar espanto. Condenados à morte, sejamos sinceros, os índios brasileiros já estão há mais de 500 anos, mas a execução da sentença é lenta, torturante e cínica.
O que espanta, desta vez, é que os próprios Guarani-Kaiowá tenham pedido ao seu inimigo mais ou menos declarado – esta coisa que insistimos em tratar como “civilização” – que seja mais sincero. Sim, mais sincero e diga claramente que o índio não interessa, não se encaixa no modo de vida a que todos, sem privilégios (ouçam o eco iluminista...), estamos condenados.
Aprendemos com Marx que o capital libertou o trabalhador da escravidão à força, típica de formações econômicas pré-capitalistas, para submetê-lo a uma forma diversa de escravidão: o trabalho assalariado, a compra e venda da força de trabalho. (Sim, ainda há trabalho escravo – e ele não é incompatível com o capitalismo. Apenas não pode ser a regra, porque a valorização do capital depende de sua circulação também na forma de salário, o que não impede que um ou outro capitalista faça uso da extração violenta da força de trabalho.)
O trabalho como mercadoria é – em regra, insisto – o único compatível com uma sociedade em que tudo é mercadoria, em que o acesso aos bens indispensáveis à existência passa inescapavelmente pelo mercado: pagou, tem; não pagou, não tem. Ponto final. É óbvio, neste esquema rigoroso de trocas, que não se tolere qualquer exceção à lógica mercantil. Em outras palavras, o que o capitalismo não tolera é a manutenção, em seu mundo, do que não é mercadoria e, ainda por cima, impede o livre desenvolvimento de suas forças.
O que são, afinal, os índios para a ordem capitalista? Um ônus, um entrave, uma aberração, mas que, por não ser conveniente à “civilização” assim declará-los, recebem da nossa Constituição instrumentos para sua proteção que são constantemente “desmoralizados” (e é inevitável usar aqui esta palavra porque a proteção aos índios assume exatamente uma feição moral na ordem jurídica, ao mostrar como somos gratos e responsáveis com nossas, digamos, “origens”), como na decisão da Justiça Federal que exterminou, por enquanto, a paciência dos índios e sua esperança de viver no espaço que a “civilização” reservou àqueles que a antecederam. E sobreviveram à sua afirmação.
A carta à Justiça Federal não deixa dúvida: os Guarani-Kaiowá cansaram de reivindicar o direito de sobreviver como índios e não aceitam viver senão como índios. Não aceitam migrar para o regime do trabalho precário (prestado, no geral, a quem tomou suas terras) ou da mendicância às margens do exuberante mundo das mercadorias. O “bilhete suicida” que essa comunidade manda para nós, não o tomem como chantagem, “drama” etc. É um “basta”, um “chega”, mas principalmente uma prova de que os índios, com sua habitual sabedoria, entenderam melhor do capitalismo e de sua “civilização” do que nós, que nele estamos afundados até o pescoço – e um pouco mais.
Não só sua própria existência, mas a forma como os índios insistem em mantê-la é uma grande afronta ao capital e sua lógica. Vejam o que diz a carta: “Nós comunidades cultivamos o solo, produzimos a alimentação aqui mesmo, plantamos mandioca, milho, batata-doce, banana, mamão, feijão e criamos de animais domésticos, como galinhas e patos. Aqui agora não passamos fome mais. As nossas crianças e adolescentes são bem alimentadas e felizes, não estão pensando em prática de suicídio. Assim, há uma década, nesses 12 hectares estamos tentando sobreviver de formas saudáveis e felizes, resgatando o nosso modo de ser e viver Guarani-Kaiowá, toda a noite participando de nosso ritual religioso jeroky e guachire”. Como assim alimentadas, saudáveis e felizes? Sem ter pago por isso? Este intercâmbio do homem com seus iguais e com a natureza orientado apenas e tão-somente por suas necessidades – do espírito e do estômago – é inadmissível para o capital. Mais ainda: é sobre sua negação que se constituiu a forma como vivemos nos últimos 3 ou 4 séculos.
Os índios, neste contexto, são não apenas supérfluos, mas uma espécie de mau exemplo a ser apagado do horizonte de formas de “ser e viver” à venda – sim, à venda – em nosso tempo. O que será de uma sociedade “sem alternativas” se tolerar uma forma de vida que se nega à troca, ao dinheiro, à concentração da riqueza, ao desperdício? Desta vez, a pedido dos próprios índios, a “civilização” terá oportunidade de declarar o que pensa a este respeito.
A propósito, a Constituição brasileira afirma que “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens” (art. 231).
Se nossas autoridades, que têm sua função justificada por essa mesma Constituição, não se preocuparem em respeitar tais palavras, será muito difícil evitar que se confirmem a tragédia da carta dos índios e o pessimismo das linhas acima. Mas também será cada vez mais difícil – creio e espero – manter os grupos oprimidos e suas reivindicações dentro de comportados limites legais.


*Tarso de Melo (1976) é advogado, mestre e doutor em Direito pela FDUSP, professor da FACAMP e coordenador de pós-graduação da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo. É um dos coordenadores da coleção Direitos e Lutas Sociais (Dobra/Outras Expressões).

sábado, 13 de outubro de 2012

CONOSCAN LA LOGOMARCA Y LO CONCEPTO DEL VI FSPA COBIJA 2012




CONCEPTO
VI FORO SOCIAL PANAMAZÓNICO
COBIJA, BOLIVIA
28 DE NOVIEMBRE AL 1 DE DICIEMBRE 2012

El Mundo, crecientemente injusto, consumista y plagado de desigualdades, es la manifestación de una vasta crisis civilizatoria (económica, financiera, social y ambiental). Son imperiosas nuevas formas de producción, de consumo, de gobierno y de convivencia entre las personas, entre los pueblos y nuevas formas de convivencia con la naturaleza. Enfrentar estos retos solo será posible con la unidad de las fuerzas sociales que buscan prácticas y transformaciones estructurales hacia una nueva manera de vivir.
La humanidad tiene volcada la mirada a la Amazonía al reconocerse su rol para la vida del planeta. Además de  una monumental  biodiversidad, su capacidad de captura de carbono y su contribución al ciclo del agua, abraza  también una  gran riqueza cultural de pueblos indígenas y comunidades campesinas.  Pero la Amazonía también atrae al capital extractivista y especulativo que la ve como fuente inagotable de recursos.
La Amazonía es un escenario de vida armónica de sus pueblos con la naturaleza y de un riquísimo patrimonio cultural, pero también es un escenario de sometimiento de sus pueblos y de vulneración de sus derechos.  Con la unidad de sus pueblos la Amazonía será también un escenario de respuestas.

Slogan del VI Foro Social Panamazónico
“Por la unidad de los pueblos de la Amazonía para transformar el mundo”


El logotipo de VI Foro Social Panamazónico representa la unión en la diversidad de los pueblos de la Amazonía, su articulación y su apertura al mundo.

COMITE COBIJA E CI FSPA PLANIFICA VI FSPA COBIJA

REUNIÒN PREPARATORIA DEL
VI FSPA EN COBIJA DEL 12 AL 15 DE OCTUBRE

 
El Comitè Local de Cobija con la presencia de tres representantes del Comitè Internacional del FSPA Iremar, Dion y Elder se encuentran juntos trabajando para concluir el PROGRAMA METODOLÒGICO E INFRAESTRUCTURAL del VI FSPA que serà el 28 de NOVIEMBRE al 01 de DICIEMBRE del 2012.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

ANTI-INDÍGENAS COMEMORAM SUSPENSÃO DO GT KAXARARI

Ministro do STF concede liminar que proíbe ampliação da terra indígena Kaxarari

 

* MAIS UMA ABITRARIDADE DA JUSTIÇA BRASILEIRA... UMA CONCEDE O DIREITO NEGADO À DÉCADAS, MAS VEM OUTROS AGENTES PARA DEFENDER PRETENSOS OCUPANTES, NA VERDADE INVASORES E ACIONAM NA JUSTIÇA COM ARGUMENTOS MENTIROSOS, MAS ESTA NÃO VAI A CAMPO CHECAR SE PROCEDE E COM BASE NA PETIÇÃO DECIDE CONTRA O DIREITO CONSTITUCIONAL DOS POVOS INDÍGENAS QUE É DE TER SUA TERRA PROTEGIDA PELO ESTADO BRASILEIRO... LAMENTAVELMENTE ISSO SE TORNOU CORRIQUEIRO MAS A LUTA CONTINUA

INDÍGENAS ELEITOS FRUTO DA ESTRATÉGIA DO MOVIMENTO INDÍGENA DE GUAJARÁ MIRIM

09/10/2012 08h48 - Atualizado em 09/10/2012 14h20

Pela primeira vez em Rondônia, dois indígenas são eleitos vereadores

Roberto Oro Win foi o candidato mais votado em Guajará-Mirim, diz TRE.Índios moram em aldeias e cultivam todos os costumes do povo.

 

Parabéns meus colegas Roberto e Arão, a luta apenas ganha novas dimensões... agora no legislativo e com muito cuidado para não ser engolido por ele... Esse resultado é fruto de muitas discussões do movimento indígena e começa a ganhar corpo em Guajara Mirim... poderia ter ocorrido antes, mas a consciência política é construída dia-a-dia e agora chegou... Contem comigo no que for preciso e somem com Dr. Dúlcio prefeito para que Guajara Mirim e seus povos ocupem o espaço que merecem.

NO XINGÚ A LUTA CONTINUA...

Articulação inédita de indígenas e pescadores promove nova ocupação de Belo Monte

Após o não cumprimento de acordos por parte da Norte Energia, ocupação permanecerá até que todas as reivindicações sejam atendidas, dizem indígenas
 
Publicado em 09 de outubro de 2012 

Por volta das 19h desta segunda-feira (8), cerca de 120 manifestantes  indígenas das etnias Xipaia, Kuruaia, Parakanã, Arara do rio Iriri, Juruna, e Assurini uniram-se aos pescadores, que estão há 24 dias protestando contra o barramento definitivo do rio Xingu (PA), e ocuparam novamente a ensecadeira do canteiro de obras de Pimental para paralisar a construção de Belo Monte. Os indígenas tomaram as chaves de caminhões e tratores na ensecadeira, e os trabalhadores tiveram que deixar o local a pé.

* Parabenizo estes guerreiros e guerreiras incansáveis por Justiça sócio-ambiental... a poucos dias estive visitando o sítio pimental pelo rio, junto com Antonia Melo e pescadores e pude perceber o quanto é triste ver tantos rostos de idosos à crianças acampados às margens do rio Xingu, numa resistência quase silenciosa de famílias de pescadores... Agora a luta ganha reforço com os indígenas... Acende o sinal vermelho nas empresas e governos, porque os povos dos rios, ignorados em todo este processo tomam o rio de volta pra si e dizem NÃO à destruição do rio Xingú... é preciso ouvir estes gritos...

TIPNIS - BLOQUEO DEL RIO EN DEFENSA DEL BIEN VIVIR

Las carreteras del país siempre han estado acosadas por 2 factores: los impactos de la naturaleza y los bloqueos ocasionados por el descontento social. Los habitantes del Territorio Indígena y Parque Nacional Isiboro Secure, TIPNIS suelen decir “el río es nuestra carretera”, y como tal, también está sometido al temperamento de la madre tierra y novedosamente al descontento de sus hijos. Tras haber sido engañados e ignorados por el gobierno luego de la VIII y IX marcha los indígenas del TIPNIS decidieron resistir en el territorio contra un proyecto de carretera que intenta ser avalado por una tardía y fraudulenta “consulta”. Comenzaron templando 2 alambres a lo largo del Río Isiboro en la comunidad de Gundonovia. El gobierno ha acusado a los habitantes y autoridades naturales de esta comunidad de impedir el paso del desayuno escolar y del personal de salud.