Seminário discute energia e desenvolvimento na Amazônia.
A Rede FAOR, o Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo para Sempre, juntamente com os mandatos do Dep. estadual Edmilson Rodrigues e da Senadora Marynor Brito (ambos do Psol - PA) realizaram no dia 12 de abril de 2011, no Auditório da Universidade Estadual do Pará (UEPA) o Seminário Energia e Desenvolvimento: A Luta contra as Hidrelétricas na Amazônia.
O evento buscou apresentar a sociedade os impactos da construção da Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu (PA) e a inviabilidade econômica da obra, além de desmontar a grande farsa jurídica que foi criada pelo governos e empresas para legitimar o que já é visto como o maior crime ambiental do país, caso a obra seja realmente efetivada.
O Professor Francisco Hernandez del Moral, apresentou dados que desmistificam as informações de que a hidroeletricidade é limpa e barata e renovável. Para Del Moral o que existe na verdade é uma parceria entre empreiteiras, governos, políticos e meios de comunicação visando tirar o foco do debate, já que renóvável é apenas o ciclo das águas e não às hidrelétricas, pois as mesmas tem prazo de validade e não podem gerqar energia para sempre, resolvendo apenas os problemas de oferta de enregia de forma imediata. Del Moral acrescenta ainda que os impactos das mudanças climáticas na Amazônia, ocasionando enormes secas em nossos rios, são mais um fator a se avaliar na construção das barragens, pois podem tornar inviavel o funcionamento das Usinas, pela simples falta de água para mover as turbinas.
Antônia Melo, do Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS) informou que Altamira já recebeu algo em torno de dez mil pessoas, ocasionando um grande aumento no preço dos alugueis de imóveis. Melo disse também que é visível tanto o aumento da violência como o aumento da prostituição, inclusive infanto juvenil pelas ruas da cidade. Melo finalizou dizendo que somente com o povo nas ruas é que conseguiremos barrar Belo Monstro.
Para Dion Monteiro do Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo para Sempre, a decisão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) de solicitar ao governo brasileiro a suspensão imediata do processo de licenciamento da obra em função do potencial prejuízo que a construção da usina poderá trazer aos direitos das comunidades tradicionais da bacia do rio Xingu, não fere a soberania nacional além de ratificar o que o MXVPS vem denunciando a muito tempo. Monteiro afirma ainda que esta decisão da OEA precisa sim ser cumprida de imediato pelo Estado Brasileiro, para que o Brasil não corra o risco de ser tratado como um pária internacional quando o assunto for Direitos Humanos de populações indígenas.
No final do Seminário foi aprovada uma Carta com o posicionamento da Sociedade Civíl. (Leia aqui a Carta}
Segue o link da entrevista dada por Maurício Matos, ontem, durante o Seminário sobre Energia promovido pelo Comitê Xingu Vivo.
http://www.youtube.com/watch?v=9GelWgjvxgA
O evento buscou apresentar a sociedade os impactos da construção da Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu (PA) e a inviabilidade econômica da obra, além de desmontar a grande farsa jurídica que foi criada pelo governos e empresas para legitimar o que já é visto como o maior crime ambiental do país, caso a obra seja realmente efetivada.
O Professor Francisco Hernandez del Moral, apresentou dados que desmistificam as informações de que a hidroeletricidade é limpa e barata e renovável. Para Del Moral o que existe na verdade é uma parceria entre empreiteiras, governos, políticos e meios de comunicação visando tirar o foco do debate, já que renóvável é apenas o ciclo das águas e não às hidrelétricas, pois as mesmas tem prazo de validade e não podem gerqar energia para sempre, resolvendo apenas os problemas de oferta de enregia de forma imediata. Del Moral acrescenta ainda que os impactos das mudanças climáticas na Amazônia, ocasionando enormes secas em nossos rios, são mais um fator a se avaliar na construção das barragens, pois podem tornar inviavel o funcionamento das Usinas, pela simples falta de água para mover as turbinas.
Antônia Melo, do Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS) informou que Altamira já recebeu algo em torno de dez mil pessoas, ocasionando um grande aumento no preço dos alugueis de imóveis. Melo disse também que é visível tanto o aumento da violência como o aumento da prostituição, inclusive infanto juvenil pelas ruas da cidade. Melo finalizou dizendo que somente com o povo nas ruas é que conseguiremos barrar Belo Monstro.
Para Dion Monteiro do Comitê Metropolitano do Movimento Xingu Vivo para Sempre, a decisão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) de solicitar ao governo brasileiro a suspensão imediata do processo de licenciamento da obra em função do potencial prejuízo que a construção da usina poderá trazer aos direitos das comunidades tradicionais da bacia do rio Xingu, não fere a soberania nacional além de ratificar o que o MXVPS vem denunciando a muito tempo. Monteiro afirma ainda que esta decisão da OEA precisa sim ser cumprida de imediato pelo Estado Brasileiro, para que o Brasil não corra o risco de ser tratado como um pária internacional quando o assunto for Direitos Humanos de populações indígenas.
No final do Seminário foi aprovada uma Carta com o posicionamento da Sociedade Civíl. (Leia aqui a Carta}
Segue o link da entrevista dada por Maurício Matos, ontem, durante o Seminário sobre Energia promovido pelo Comitê Xingu Vivo.
http://www.youtube.com/watch?v=9GelWgjvxgA
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