terça-feira, 30 de março de 2010

ALERTA AS INSTÂNCIAS DE DEFESA DO TRABALHADOR...

FALA INTERNAUTA - Enfermeira relata discriminação na contratação de mão de obra local na usina de Jirau

Segunda-Feira, 29 de Março de 2010-9:46

rondoniaovivo.com

Usina Jirau contrata profissionais de Saúde para trabalhar na área de influência do empreendimento

Sábado, 27 de Março de 2010

A Usina Hidrelétrica Jirau e a Prefeitura de Porto Velho assinaram essa semana, o convênio que autoriza a contratação de mão de obra para atuar na área de Saúde na região de influência do empreendimento. A partir do mês de abril serão contratados 64 profissionais para o programa de combate à malária em todas as linhas e distritos de Jaci-Paraná até Extrema e ainda, três médicos e um enfermeiro que irão prestar atendimento no posto de Saúde de Jaci-Paraná (etc.).
O outro lado da historia
Sou profissional, enfermeira formada pela UNIR, tenho também o técnico em enfermagem pelo SENAC/RO, almejei entrar na conceituada empresa (Camargo Correa) pelas oportunidades que ela está oferecendo... No mês de Dezembro passei no SINE, falei com uma pessoa da Camargo que estava atendendo em uma sala daquele local, que de imediato encaminhou-me para o empreendimento, e que comigo levasse o meu currículo.
Fiz o que foi dito, fui entrevistada pela então “Drª. Vera”, que de imediato disse não ter a vaga, pois estaria em contato com uma pessoa de TUCURUÍ-PA, que conhecia o trabalho dessa pessoa e que não iria contratar e não tinha interesse na mão de obra de Rondônia, apenas para cargos escriturários. Esse fato não só aconteceu comigo como com outros colegas de profissão.
E por esse motivo nós profissionais da saúde de Porto Velho iremos denunciar o empreendimento e a coordenadora de saúde ocupacional Vera Regina da Construtora Camargo Correa de descriminação de mão de obra local.
Porque todo setor de saúde é de fora e que não temos a chance nem para teste, que esse processo mesquinho acaba prejudicando o nosso trabalho, por fechar as portas do mercado de trabalho, já que eles precisam do serviço médico local, já que os técnicos de enfermagem e enfermeiros do trabalho da Camargo não conhecem a realidade do sistema publico de saúde do estado prolongando ainda mais as necessidades emergenciais dos colaboradores que são de outras regiões do país.
Nós profissionais da área de saúde iremos questionar o Conselho Regional de Enfermagem - RO de uma ação imediata já que os governantes do Estado fazem vista grossa para descriminação e imperialismo capital da construtora.
Sabemos que estão construindo um mini hospital dentro da obra, queremos o direito ao trabalho dentro do nosso estado, moramos aqui e merecemos respeito, faz parte do acordo da compensação contratar mão de obra local.

Esses cargos abertos nessa reportagem são para formar o quadro do setor de vigilância e saúde, ou seja, tratar de doenças tropicais, do tipo malária e outros casos, e não para o setor de saúde ocupacional do tipo acidentes graves e pronto atendimento emergencial.

*Moania Chaves - Enfermeira

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