quarta-feira, 28 de julho de 2010

INDÍGENAS PROTESTAM EM DEFESA DA CACHOEIRA DARDANELOS EM ARIPUANÃ MT...

Indígenas toman como rehenes a obreros de una presa en Brasil 27 julio

Indígenas brasileños han ocupado una planta hidroeléctrica para exigir compensaciones por el daño que les ha causado la presa, para que sus derechos territoriales se cumplan y para que no se construyan más presas destructivas en la región.

Alrededor de 300 indígenas procedentes de once comunidades diferentes, incluidos unos 50 enawene nawe, llegaron el domingo al lugar donde se construye la presa de Dardanelos, en el estado amazónico de Mato Grosso; otro muchos grupos indígenas siguen uniéndose al grupo.

Un centenar de obreros que trabajan en la construcción de dicha presa fueron retenidos en las obras el domingo. Desde entonces, los manifestantes han permitido que los trabajadores se vayan y, en su lugar, han tomado como rehenes a varios directivos de la empresa. Según los informes, nadie ha resultado herido.

Los indígenas afirman que la presa está siendo construida sobre un antiguo cementerio sagrado.

Según expresó un portavoz enawene nawe a Survival: “Nos hemos unido a la protesta para concienciar sobre el daño que ocasionan la presas, sobre el reconocimiento de nuestra tierra y sobre los peligros que pueden acarrear futuros proyectos como éste".

De hecho, se planea la construcción de 77 pequeñas presas hidroeléctricas en el río Juruena, río arriba del territorio de los enawene nawe. Cinco de ellas ya están en construcción.

Además, se planea la construcción de otra serie de presas en torno al río Aripuanã, entre las que se encuentra la presa de Dardanelos, donde tiene lugar la protesta, que afectará a los pueblos indígenas de los cinta larga y de los arara.

Los indígenas no fueron consultados sobre estos proyectos antes de que comenzaran a desarrollarse y, ahora, su modo de vida se encuentra amenazado.

Los enawene nawe aseguran que las presas están contaminando el agua del río y acabando con la pesca. Esto impide la celebración del yãkwa, un importante ritual en el que los enawene nawe construyen intrincadas presas a lo largo de pequeños ríos y atrapan el pescado en grandes canastos.

Tanto este año como el anterior, los indígenas apenas capturaron peces. Esto supone un desastre para este pueblo indígena, puesto que el pescado constituye una parte fundamental de su dieta.

Los pueblos indígenas piden ser justamente recompensados por el daño que ya han causado las presas. También exigen que sus tierras sean demarcadas y protegidas de manera urgente y que no se construyan más presas sin el consentimiento de los indígenas.

Este mismo mes, los enawene nawe y otros indígenas protestaron contra las presas en la localidad amazónica de Sapezal.

Según detalla este organismo, detrás de muchas de las presas está el financiamiento de la empresa Maggi, que es la mayor productora de soja del mundo, presidida por Blairo Maggi, que también es el gobernador de Mato Grosso, por lo que, aunque en el 2008, una orden judicial puso fin a las obras de una de estas presas a causa de los ataques al ecosistema que causaban, pronto Maggi llevó el caso al Tribunal Supremo, que revocó la orden de suspensión de los trabajos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

É A DITADURA DA DEMOCRACIA...

Exército irá sitiar usinas de Santo Antônio e Jirau

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Insdústria da Construção Civil no Estado de Rondônia (Sticcero), os operários foram retirados a força dos alojamentos, e foram obrigados a depor sobre os atos de vandalismo registrados contra os ônibus da empresa há alguns dias.
Em Porto Velho eles foram surpreendidos com a uma demissão em massa, para cerca de 200 funcionários supostamente envolvidos no episódio.
Informações do Sticcero, dão conta de que a partir de agora, as duas usinas serão sitiadas pelo Exército, que ficará responsável pela ordem nos canteiros de obras.
Amanhã o Grupo de Investigações e Capturas da Secretaria de Segurança do Estado (GIC), escoltará os funcionários pré-demitidos aos alojamentos para a retirada dos pertences.
Fonte: Portal Rondônia (06/07/10)

PARABÉNS... PESQUISADORA JÁ SE ENCONTRA EM PRAGA...

PESQUISADORA DE RONDÔNIA É PREMIADA PELO MinC- 30/06/2010

A Pesquisadora, Oralista, membra do Instituto Madeira Vivo, mestra em Sociedade e Cultura na Amazônia, Márcia Nunes Maciel, foi premiada pelo Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural do Ministério da Cultura, por meio do Edital n. 1/2010 da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, publicada na seção 1 do Diário Oficial da União de 30 de junho de 2010.Este prêmio custeará as despesas da pesquisadora que participará em Praga, na República Checa, entre os dias 05 a 11 de julho de 2010, da 16º Conferência Internacional de História Oral - “Entre o Passado e o Futuro: Compreensão da História e Memória”.Na oportunidade, a rondoniana apresentará sua pesquisa sobre História Oral com quatro mulheres (Francisca, Ester, Glória e Izolina) que vivenciaram espaços de seringais da Amazônia.


MINHA HOMENAGEM ÀS LUTADORAS CONTRA O MACHISMO SOCIAL...


Nesse dia 06 de julho de 1907 nascia a feminista Frida Kahlo.

Por Tais Machado* via Ofensiva Contra o Machismo.

Assustador, não? Como compreender uma mulher como Frida Kahlo, como compreender uma mulher? E como entender a arte feminina?

Não serei eu de tamanha ousadia para tentar responder a tais questões. Além do mais, não quero estragar essa que pode ser uma aventura para os homens.

Não gosto de receitas prontas, aprecio a singularidade. E há tanto mais… enquanto as ignorâncias e preconceitos permanecem ganhando espaços. Mas, gosto da troca de impressões, do mistério, do refletir, estudar e dialogar.

Considerar as fitas que tentam colocar sobre bombas, ainda hoje, é no mínimo interessante. Em meio às nossas aventuras, vocações e buscas pela transcendência queremos encontrar a beleza. Como dizia Paul Tillich: “As religiões não são as únicas instâncias capazes de oferecer respostas (ou propostas) para lidarmos com a vida. A arte também é capaz, à sua maneira, de reencantar o mundo”.

Beleza, arte, aventuras e travessuras me parecem estar predominantemente ligadas. A própria Frida, em carta a um amigo, disse: “Há pouco, há alguns dias apenas, era uma criança que evoluía num mundo de cores, de formas duras e tangíveis. Tudo era misterioso e alguma coisa estava escondida: adivinhar do que se tratava era uma brincadeira para mim”. Anos mais tarde, Salvador Dali falou: “Em minha arte, obedeço a essa paixão do tesouro escondido”.

Mesmo nos cantos da vida procuramos encantos. Queremos nos aventurar e encontrar. O psiquiatra Paul Tournier escreveu um livro só sobre a aventura humana e coloca como instinto nosso tal sede. Ele comenta sobre as aventuras fictícias e as reais, e olha que nem tinha, à época, vídeogame, internet e todo o aparato tecnológico que apoia e estimula nossos desejos.

As trilhas que cada um segue têm riscos e têm a ver com escolhas pessoais, nem sempre assumidas. Como diria Tournier: “Uma aventura verdadeira tem sempre um caráter eminentemente pessoal e exige uma decisão totalmente pessoal”. Cada um enfrenta o mundo e seus juízos da maneira que acha mais adequada dentro de seu universo particular. Claro, há que se levar em conta o que bem disse Theodore Roszak: “No fim das contas, talvez seja o mau hábito dos gênios criativos de investir-se em extremos patológicos que produza insights notáveis, mas isso acaba não proporcionando nenhum modo de vida duradouro para aqueles que não conseguem traduzir suas feridas psíquicas em arte ou pensamentos expressivos”.

Tem gente que vive só de rascunhos, com medo de expor seus achados. E o medo pode levar pra bem longe a capacidade de bem se divertir. O lúdico escapa ao cotidiano e a vida vai ficando monocromática, de um jeito que só a melancolia ganha. Tem gente que despreza as “pequenas” escolhas e banaliza as oportunidades, perdendo reencantamentos tão próximos e possíveis.

Alguns enterraram o que ainda estava vivo – um verdadeiro crime. Outros não perceberam que o olhar adoeceu e desperdiçam a beleza singela, discreta em nossas esquinas. E há aqueles cuja forma enrijeceu a alma e já nem reverenciam o mistério em suas diversas manifestações.

Ai daqueles que não buscam respostas porque já nem ouvem as perguntas.

Taís Machado é psicóloga e docente em seminários teológicos.