sexta-feira, 29 de maio de 2009

QUANTO CUSTA O FUTURO DA AMAZÔNIA????

Rondônia quer R$ 150 milhões de compensações de Jirau

O governador de Rondônia, Ivo Cassol, quer R$ 150 milhões em
compensação ambiental da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW). Segundo
Cassol

Alexandre Canazio - 2009-05-28 - 14:07:00 -

http://rondoniadinamica.com/ler.php?id=5843&edi=1&sub=3

Obra depende de autorização do estado porque vai inundar parte de
uma reserva estadual

O governador de Rondônia, Ivo Cassol, quer R$ 150 milhões em
compensação ambiental da hidrelétrica de Jirau (3.300 MW). Segundo
Cassol, os recursos serão usados para atender ao aumento da população
do estado, principalmente, de Porto Velho durante a construção da
usina. "Porto Velho não têm estrutura para as obras das duas
hidrelétricas", disse o governador, em referência, também a Santo
Antônio (3.150 MW), em entrevista à afiliada da TV Record no estado.

A Energia Sustentável do Brasil oferece uma compensação ambiental de R
$ 35 milhões para o estado. "Não quero os R$ 35 milhões que eles
estão oferecendo, quero no mínimo de R$ 150 milhões para atender as
necessidades de segurança e saúde". As obras de Jirau estão paradas
há uma semana porque o prazo da licença de instalação parcial,
concedida pelo Ibama, que permitiu a construção das ensecadeiras e do
canteiro, expirou.

A empresa aguarda a emissão da LI para reiniciar os trabalhos.
Atualmente, só estão sendo feitas a manutenção do local e de proteção
de sítio arqueológico e ictiofauna. De acordo com Cassol, a situação
do empreendimento é devido à "incompetência do grupo de Jirau". O
governo do estado tem que dar permissão para uso de solo porque parte
de uma reserva estadual. O governador propôs ao governo federal a
permuta do local pela reserva federal Flora Bom Futuro.

O parque federal tem uma população de cerca de cinco mil pessoas
assentadas irregularmente, situação que Cassol quer tornar
regularizada. O governador disse, ainda na entrevista, que Energia
Sustentável do Brasil não apresentou documentação necessária para ter
a permissão do uso do solo. Como haverá alagamento de área de
preservação, Cassol salientou que a autorização precisa de aprovação
da Assembléia Legislativa.

Cassol também reclamou que o grupo está preterindo os fornecedores
locais, trazendo produtos e serviços de fora. Ele ameaçou apreender
carros e caminhões em serviço na obra, porque não foram emplacados ou
comprados no estado. "O ICMS e o IPVA vão para outros estados", frisou.

Canal Energia

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