com meu amiguinho e amiguinha no Fospa que queriam pegar no meu cabelo para saber se era de verdade...uma simpatia os dois...
RELATÓRIO DE VIAGEM AO
VIII FÓRUM SOCIAL PANAMAZONICO – FOSPA/TARAPOTO
“Vamos al llamado del
bosque” y de los rios!
PERÍODO DA VIAGEM: 24
DE ABRIL A 04 DE MAIO
PARTICIPANTES DA
VIAGEM:
-Iremar Antonio
Ferreira – Instituto Madeira Vivo;
-Miquéias Ribeiro –
Movimento dos Atingidos por Barragens;
-Adriano Karipuna –
Movimento Indigena;
-Lídia Anty Anty –
Organizacion Comunal da Mujer Amazonica – Guayaramerin/Bolívia
Viagem de Ida
Antes de partirmos rumo
à Tarapoto, na tarde do dia 24 de abril, as 14hs nos reunimos na sede da
CPT/RO, juntamente com outros movimentos como Coletivo pelo Direito a Cidade e
Central dos Movimentos Populares para nivelarmos sobre o FOSPA/Tarapoto e
procedimentos de participação à distância, bem como sobre os eixos temáticos,
subeixos e estratégia de participação de nossa delegação. Alguns membros da CPT
já haviam partido rumo ao FOSPA.
Nossa viagem teve
início as 21:30 do dia 24 rumo à Rio Branco no Acre. Deveríamos ter feito o
mesmo juntamente com a CPT, porém, devido a comunicação da coordenação do FOSPA
não ter sido clara, já que todo o processo foi construído e planejado para
ocorrer entre os dias 28 de maio a 2 de junho, e assim nós adquirimos as
passagens aéreas em tempo hábil para evitar transtornos e maiores tarifas.
Entretanto, nas proximidades da realização do FOSPA foi informado que as
oficinas autogestionadas ocorreriam dias 26 e 27, o que gerou transtorno em
nossa participação, já que nossas passagens aéreas nos permitiria chegar
somente dia 26 próximo da meia noite.
E assim foi, com nossa
saída as 21:30 resultou que as cinco da manhã já estávamos saindo de viagem de
táxi lotação de Rio Branco/AC rumo à Assis Brasil/Iñambari, cuja viagem
transcorreu dentro da normalidade o que nos permitiu chegar na fronteira
oficial por volta das 11hs e tão logo fizemos o permisso de saída do Brasil na
Policia Federal já tomamos outro táxi lotação de Iñambari a Puerto Maldonado
onde chegamos por volta das 14hs e após hospedarmos fomos almoçar. Nesta cidade
pernoitamos porque nosso vôo sairia no dia seguinte, dia 25 as 11:40hs. Esse
tempo nos permitiu andar e conhecer um pouco da cultura peruana nesta região do
rio Madre de Dioz bastante castigado pelo garimpo de ouro, mas também de
perceber que o potencial turístico na região do Parque Tambopata é intenso com
presença de muitos turistas estrangeiros. Já os moradores da cidade são muitos
solícitos e atenciosos.
No dia seguinte pelo
meio da manhã seguimos para o aeroporto de onde partimos rumo à Tarapoto, mas
antes paramos em Cuzco e Lima, capital do Peru, onde esperamos por algumas
horas e seguimos para o destino final Tarapoto. Nesta cidade ficamos hospedados
no Hotel Homagua, bem perto da praça central, de onde partiria a marcha de
abertura no dia 28.
Na manhã do dia 27 nos
dirigimos para a Universidad San Martin, território do FOSPA e podemos
participar na parte da manhã de uma oficina sobre a Expansão de la palma
azeitera em los bosques peruanos, organizado pela Oxfan e parceiros locais. Já
na parte da tarde colaboramos com a CPT na oficina de lançamento do caderno de
conflitos no campo 2016. Atendendo ao pedido da Coordenação metodológica do
FOSPA, organizamos e movimentamos o campus universitário com uma marcha animada
com músicas de luta, entre elas “Pra não dizer que não falei das flores”, com
gritos de Fora Temer. Este ato chamou atenção da comunidade acadêmica até então
à margem do que ocorreria dentro do Campus. Esta marcha percorreu por mais de
duas horas as dependências da universidade, estando encarregados eu Iremar
(violão), Miqueias (MAB) e Petronila (CPT) de fazer a animação, intercalada com
falas de explicação sobre o momento político vivido no Brasil e a luta por
democracia e importância da luta pelos bosques e rios. Ao regressar ao
auditório foi concluído a oficina da CPT e em seguida teve inicio da oficina da
International Rivers com Monti Aguirre, falando da estratégia jurídica de
declarar rios como ser vivo nas legislações para garantir direitos humanos aos
rios. Ainda deu tempo de participar da finalização da oficina promovido pela
Oxfan e de apresentar a canção Pérola Azulada para fechamento desta oficina e
abertura da próxima sobre Hidrelétricas na Bolívia, principalmente sobre UHE
Bala e a experiência de resistência dos povos e comunidades da região, dizendo
não à mesma. Foi importante estar com eles para convidá-los a somar-se na luta
contra barragens na bacia do Madeira/Mamoré. Imagens que registram alguns
passos relatados: https://www.facebook.com/iremar.ferreira/media_set?set=a.10213115958195784.1073741961.1299001563&type=3
.
Nesta tarde ainda foi
possível (durante as inscrições das caravanas) encontrar representantes de
outros rios da Amazônia e da Panamazônia e juntos cantar por liberdade de
nossos rios.
Importante registrar
que a presença de lideranças indígenas, militantes sociais, campesinos,
pesquisadores entre outros vindos da Panamazonia e dos Andes deu nova dinâmica
ao processo, já que esta conexão Amazonia-Andina é inseparável, ambas de
conectam e sofrem problemas comuns com os câmbios climáticos, que necessita
juntos pensar caminhos.
Na manhã do dia 28 nos
encontramos no Campus da Universidad Nacional de San Martín, para seguir juntos
ao Distrito de Lamas onde seria realizado o cerimonial de abertura pelo Pueblo
Kichwa-Lamista, indígenas desta comunidade. De van seguimos em grupos para
Lamas distante cerca de 40km. A mobilização dos presentes para seguir em marcha
ocorreu no centro do pequeno distrito, animados pela juventude com seus
atabaques deram o tom e passo da marcha por mais de 3 km (com nossas bandeiras,
gritos e faixas) até chegarmos no local do cerimonial, o qual ocorreu de forma
com profundo respeito à Madre Tierra por seus filhos e filhas locais e
visitantes, num compromisso fecundo (plantado na terra) de continuar a luta
pela terra viva, pelos rios, pelos bosques e por cidades sustentáveis e
humanas.
Até a chuva veio nos
brindar com sua presença e deixando a marca de lamas, barros em nossos pés. A
partilha de deste momento nos deu a certeza de que nossa luta é comum em defesa
da Mãe Terra, da Pachamama e do Bien Vivir.
Ao encerrar (alguns
adquiriram produtos culturais da comunidade) e retornamos para o campus
universitário pois já era 13hs e as 15:30 deveríamos estar na praça pra marcha
de abertura.
As 15hs já chegamos na
Plaza de Armas de Tarapoto e começamos animando o povo com músicas de luta,
enquanto o povo chegava e colocava suas bandeiras de luta, faixas, instrumentos
musicais no centro da praça para colorir e chamar a atenção para as diversas
causas. A juventude articulada por MOCICC com seus tambores puxaram a marcha,
que teve em sua frente as mulheres, depois povos originários/indígenas e em seguida
os demais movimentos, entre eles nós do Brasil, da Aliança dos 4 Rios, que
durante toda a caminhada fizemos a diferença com cantos e danças, animando os
que nos acolhiam ao longo da marcha na beira das calçadas, principalmente as
crianças que ao longo dos 8 km da marcha sempre estiveram presentes, nas portas
das escolas, lojas ou com seus pais. Motivados, a criançada entrava no coro
“por los bosques, por los rios”.
A marcha também se
solidarizou com a greve geral no Brasil e o grito de Fora Temer e Democracia já
tomou conta dos protestos ao longo da caminhada, embora muitos não sabiam o que
estava acontecendo no Brasil e queriam saber porque este protesto, o que nos
deixa claro que há boicote na informação externa da realidade brasileira.
Éramos mais de duas mil pessoas na grande marcha que passou por ruas do centro
comercial, cultural e religioso de Tarapoto para depois seguir por bairros,
ruas empoeiradas ou enlameadas, pisando o chão do povo desta terra até chegar
no campus universitário San Martin. Imagens desta grande Marcha e vários outros
momentos podem ser vistos em: https://www.facebook.com/iremar.ferreira/media_set?set=a.10213150302214363.1073741962.1299001563&type=3
, onde nossa faixa da Alianza de los rios Panamazonicos, por los bosques y los
rios marcou todos os processos de marchas e na tenda central.
Concluímos a marcha as
19hs no campus universitário e na tenda principal tivemos “Mesa inaugural,
saludo y bienvenida: Gobernador Regional, Rector de la Universidad Nacional San
Martín, Representantes de Comité Local, Comité Nacional, Comité Internacional,
Representante del Foro Social Mundial”. Na sequencia tivemos a leitura da Carta
de Macapá y Pre Foros Nacionales 2016 - Breve balance Carta de Macapá
(Secretaría Nacional del VIII FOSPA): - Presentación de proceso y punto
principal de cada Declaración de los Pre Foros Nacionales (Representantes de
países); - Presentación del programa del VIII FOSPA (Secretaría Nacional del
VIII FOSPA). A cerimônia foi encerrada com cantos indígenas abençoando os
presentes.
No dia 29 pela manhã
começamos as nove horas animando com cantos de luta e em seguida na grande
plenária tivemos a Mesa de presentación sobre Territorialidad (problemática y
agenda). Na sequência foi encaminhado os trabalhos para os Nueve Espacios de
Diálogo y Debate en torno a la problemática de la Territorialidad en la
Panamazonía-Andina:
• Mujeres
Panamazónicas-Andinas
• Cambio climático y
Amazonía
• Soberanía y seguridad
alimentaria
• Megaproyectos y
extractivismo
• Educación Comunitaria
Intercultural
• Juventud Panamazónica
Andina3
• Ciudades para vivir
en la Panamazonía-Andina
• Descolonialidad del
Poder y Autogobierno Comunitario
• Comunicación
Panamazónica para la vida
A orientação dada é que
“Cada Espacio de Diálogo y Debate analiza su tema teniendo como eje transversal
la Territorialidad y Pueblos Amazónicos–Andinos y sigue “la metodología del cuidado”
para identificar:
1. ¿Cuáles son los
principales problemas y cómo nos impactan de manera diferenciada: mujeres/hombres,
como pueblos?
2. ¿Qué hemos hecho
frente a estas problemáticas?
Estes trabalhos tomaram
conta de boa parte da manhã até o final do dia, quando ao retornar pra plenária
cada eixo apresentou um resumo das discussões realizadas durante o dia, e
indicativos de ações para superar desafios.
Eu pessoalmente
participei do eixo Câmbio Climático y Amazonía, não somente dos debates, mas
colaborando na transmissão ao vivo dos debates, conforme podem ser conferidos
em: https://www.youtube.com/watch?v=1Sm-gW_DIeI;
https://www.youtube.com/watch?v=byzzPeOUIE8
;
Na noite deste dia 29
nós fizemos em nome de Brent da International Rivers o Lançamento do filme:
Belo Monte depois da Inundação, como parte da ação da Aliança dos Rios
Panamazônicos, com transmissão ao vivo conforme link: https://www.youtube.com/watch?v=fHlJoJL_M-s&t=87s
. Tivemos a presença no final do filme da Maria Helena do Movimento Xingu Vivo;
Adriano Karipuna – Movimento Madeira Vivo; Manoel Lopes – Aliança dos Rios
Panamazonicos/Bolivia; Joilson – Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social e
eu Iremar Ferreira – Aliança dos 4 rios da Amazônia e Aliança dos Rios
Panamazônicos/Brasil.
Devo registrar que
atendendo a convite da Rede de Rádio ALER presente, por volta das 13hs participei
de um programa para toda a Amazonía onde apresentei a canção: Reggae dos Rios
Panamazonicos por mim construída para apresentar no FOSPA, conforme pode ser
visto no vídeo: https://www.facebook.com/search/top/?q=aler%20satelital
.
No dia 30 de maio
iniciamos o programa as 9hs na grande plenária com um Ato de protesto e
solidariedade ao Povo Gamela do Maranhão, que foi vítima de ataque de policias.
O ato contou com a participação de muita gente e com o canto “Formigueiro”
demarcou nossa dor e pedido de justiça. Na sequencia se deu a Mesa de
presentación sobre Cuidado de los bienes de la Naturaleza (problemática y
agenda). Em seguida fomos encaminhados para os Nueve Espacios de Diálogo y
Debate en torno a las propuestas alternativas y procesos de resistencia al
modelo de desarrollo capitalista, vinculadas al Cuidado de los Bienes de la
Naturaleza.
Cada Espacio de Diálogo
y Debate analiza su tema teniendo como eje transversal el Cuidado de los bienes
de la Naturaleza y sigue “la metodología del cuidado” para identificar:
1. ¿Qué podemos hacer
para fortalecer nuestras respuestas frente a las amenazas a la
Panamazonía-Andina?
2. ¿Con quiénes podemos
articularnos para visibilizar más nuestras agendas e incidir en los gobiernos
de la Panamazonía-Andina?
No final do dia por
volta das 17hs retornamos para a grande plenária para compartir os resultados e
planos de ações, que balizariam a elaboração da Carta de Tarapoto.
Convém destacar que no
dia de ontem e neste no início da noite foi realizado o Tribunal: Justicia y
Defensa de los Derechos de las Mujeres Panamazónicas-Andinas.
Todos os dias e até as
22hs foram realizadas: Acto culturales y Feria de Productores, Feria
Gastronómica, Feria de Libros y publicaciones, Exposiciones gráficas, Espacio
Cultural permanente.
Nesta noite foi feita
uma noite cultural promovida pelos brasileiros em apoio à candidatura da Guiana
Francesa para o próximo FOSPA.
Neste dia 30 fui
convidado ainda pela manhã voltei à Rádio ALER para apresentar a canção Pérola
Azulada, do Zé Miguel e Joaozinho do Amapá, na versão em espanhol, o que rendeu
mais um convite para cantar na Rede NAVE de comunicação dentro do território do
FOSPA no momento do pessoal da rádio Pororoca do Amapá para animar nossa luta.
No dia 01 de Maio, dia
do Trabalhador, iniciamos cantando a canção “Pra não dizer que não falei das
flores” e em seguida iniciamos os trabalhos com a seguinte pauta:
-Plenária:
Conclusiones finales y Pronunciamientos especiales: momento que foram
apresentados os planos de ações e subscrição dos interessados em somar-se. Nós
da Aliança dos Rios Panamazonicos apresentamos um painel e tivemos adesão de
várias outras frentes/redes/organizações e pessoas.
Foram
apresentadas as moções entre as quais a nossa da Aliança dos Rios
Panamazônicos: “A Alianza de los Rios
Panamazonicos fortalecidos con la realización del VIII FOSPA em Tarapoto, Peru,
con el encuntro de pueblos de los bosques y de los rios, denuncia que la
criación y o flexibilización de leis ambientales na Panamazonia, à exemplo do
se passa en Brasil con la propuesta del "licenciamento flex" para
acelerar la implantación de mega obra de infraestructura energetica, mineria y
lo ogronegócio aceleran la usurpación dos territórios, la expulsión de pueblos
indigenas y comunidades tradicionales promoviendo la muerte de nuestra Madre
Tierra.
Dizemos no à expoliación de
nuestros territorios, de nuestros bosques y de nuestros Rio Panamazonicos”.
-
Conclusões dos espaços de diálogos e suas conclusões podem ser acessadas
em: http://www.forosocialpanamazonico.com/wp-content/uploads/2017/05/LEE-Y-DESCARGA-AQU%C3%8D-PDF-LAS-CONCLUSIONES-D-ELOS-ESPACIOS-DE-DI%C3%81LOGO-Y-DEBATE-DEL-VIII-FOSPA.pdf .
-
Designación de Sede del IX Foro Social Panamazónico: foi anunciado que a
Colombia sediará o próximo FOSPA e a Guiana Francesa fica no indicativo para o
subsequente;
- Elección
de Comité de Seguimiento: A Colombia apresentou um conjunto de representações
na composição do Comitê: religiosas, indígenas, campesinos, entidades
parceiras, pesquisadores, etc.;
-
Declaración final – Carta de Tarapoto, que pode ser acessada: http://www.forosocialpanamazonico.com/carta-de-tarapoto-viii-foro-social-panamazonico/ .
- Vídeos do
FOSPA também podem ser acessados aqui: https://www.facebook.com/pg/fospaperu/videos/?ref=page_internal+ ; https://www.facebook.com/pg/fospaperu/videos/?ref=page_internal+ ; http://www.forosocialpanamazonico.com/canal-de-videos-fospa/ .
- Fotos
também podem acessadas aqui: https://www.facebook.com/pg/fospaperu/photos/?ref=page_internal .
Ceremonia
Espiritual Final de envio de todos e todas.
Foi
encerrado as 13:30hs do dia 01 o FOSPA Tarapoto.
Nosso
regresso ocorreu na noite do dia 02 devido falta de espaço nas aeronaves, onde
chegamos perto da meia noite em Lima e ficamos até as 7hs da manhã do dia 03,
seguindo até Cuzco onde ficamos mais umas três horas e depois seguimos para
Puerto Maldonado, chegando as 11:45. Depois de almoçarmos as 13hs iniciamos
retorno com táxi lotação até Assis Brasil e de lá com táxi brasileiro até Rio
Branco onde chegamos por volta das 20:30hs e saindo as 22hs de ônibus para
Porto Velho onde chegamos as 5hs da madruga do dia 04/05/2017. Dona Lídia ainda
seguiu de ônibus para Guajara Mirim e de voadeira cruzando o rio para
Guayaramerin. Nossa saga de ida, permanência e volta do FOSPA Tarapoto.
Aprendizados
e Articulações:
-Intensa
troca de informações desde em viagem com os membros da caravana, com os
participantes de diversas regiões da Panamazonia e de outros países;
-Contribuir
com a Comissão Organizadora no processo de mobilização e animação dos
universitários, durante a Marcha de abertura e em momentos das mesas de
trabalhos foi gratificante;
-Contribuir
com a Equipe de Documentação e Registro filmando e transmitindo ao vivo partes
do evento foi de grande importância para conectar pessoas distantes num evento
de tamanha relevância para a Amazonía e Andina;
-Levar por
meio da arte musical nossa luta por meio do palco ou pelas rádios: RED LAR e LA
NAVE foi gratificante;
-Encontrar
com pessoas de outras redes que atuam no tema Cambio climático e justiça
social, para fortalecer a luta contra barragens foi importante para fortalecer
a Aliança dos Rios Panamazonicos;
-Conhecer a
vida das comunidades Lamas e da cidade de Tarapoto com suas motos nervosas, sua
culinária tradicional foi prazeiroso e enriquecedor;
-Possibilitar
que movimentos sociais diversos, por meio do projeto com apoio do Fundo CASA
participassem deste momento é firmar alianças e compromissos de luta;
-Compreender
que a Amazonía e os Andes enfrentam os mesmos desafios e somar-se faz com que
tenhamos a certeza de que problemas comuns devam ser encarados estrategicamente
juntos, pois menos bosques significa mais águas nos rios com o degelo e por
sequencia inundações...
-Nossa luta
já tá em continuidade com comunidades bolivianas com a construção de um projeto
conjunto para três anos, na perspectiva de fazer um processo de intervenção em
comunidades estratégicas na resistência aos projetos hidroelétricos de
cachoeira Ribeirão e Esperanza;
-Nos
permitiu fazer alianças com organizações que atuam no mesmo tema, na Bolívia,
no Perú e na Colombia, para juntos promover um debate mais proativo em nível
panamazonico no Fórum Alternativo Mundial da Água e Fórum Social Mundial em
2018 no Brasil;
-Trabalhar
mais canções de luta (autoral ou não e traduzi-las para espanhol) e difundi-las
por meio de mídia digital ou gravável, para socializar com pessoas interessadas
de outros países;
-Nossa
participação e aprendizado só foi possível pelo apoio viabilizado pelo Fundo
Socioambiental CASA e Fundo Brasil de Direitos Humanos, aos quais agradecemos e
fazemos o compromisso de seguir na luta em defesa dos bosques e dos rios...
“nenhuma barragem mais nos rios da Panamazonia”.
Um comentário:
Faltou ablar de lo Hugo de papaia que o Miquéias e o Adriano não cansaram de pedir até el último momento de la hospedaria em Peru. rererer
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